Sporting «Meio-campo? Vai ser aquilo que os jogadores mostrarem durante a semana»

Depois de se ter estreado na jornada anterior, o reforço dinamarquês Morten Hjulmand já está preparado para assumir a titularidade no miolo leonino? Rúben Amorim não abriu o jogo, mas deixou a possibilidade em aberto, porque não há lugares cativos no meio campo.

«Meio-campo? Vai ser aquilo que os jogadores mostrarem durante a semana, todos podem jogar e ser opção, depois depende da capacidade deles e das características do adversário, sendo um meio-campo equilibrado com características diferentes, o que vamos encontrar a cada fim de semana vai ditar um bocadinho a nossa escolha», defendeu Amorim, muito satisfeito com a capacidade de adaptação mostrada não só por Hjulmand como também por Gyokeres.

«Como está a correr a adaptação? Muito bem. É um grupo jovem, o que ajuda, são personalidades diferentes, e temos apostado muito nos jantares de equipa, ajuda a que encontrem o seu espaço. O Morten, quando entrou [com Casa Pia], mostrou qualidade com bola e nota-se que é diferente dos que temos, já o Viktor [Gyokeres] dá-nos uma dimensão diferente. No campo isso é óbvio, fora também, o país é bom, quem não quer viver em Lisboa?», argumentou.

Em relação ao lateral-direito Fresneda, que está a caminho de Alvalade, preferiu esperar pela oficialização do jogador:

«Só estará no Sporting até prova em contrário… Ninguém apresentou o Fresneda, que eu saiba não e do Sporting também não, n foi apresentado, vamos esperar, falta uma semana e depois vamos fazer a avaliação toda do mercado, não posso estar a falar de um jogador que não é do Sporting.»

Teve, ainda, palavras acerca de St. Juste, mas não deu qualquer pista sobre a evolução do defesa-central, que reiterou ser «de classe mundial»: «Está a fazer o seu caminho, estamos a prepará-lo da melhor forma, a tirar o melhor dele, queremos que dure muitos anos no Sporting.»

Sobre a reta final do mercado de transferências, voltou a afirmar que vai «dormir descansado» e que não espera saída que afete o grupo como afetou a de Matheus Nunes na época passada.

«Já batemos muito nessa tecla, foram momentos diferentes, uma situação diferente também na parte financeira do clube, já passou para trás das costas, durmo descansado, temos vários jogadores para várias posições», atirou.