Luís Freire: «Temos de ser um Rio Ave forte e de superação»
Treinador dos vilacondenses está confiante que a sua equipa tem todas as armas para levar de vencida o Famalicão e, para isso, reforça a convocatória aos adeptos
O Rio Ave está a passar por um período menos bom - duas derrotas e um empate nas últimas três jornadas -, mas Luís Freire está determinado em alterar o rumo já amanhã, na receção ao Famalicão .
Na projeção do encontro com o emblema minhoto, o treinador dos vilacondenses deu a receita para o sucesso. «Acredito que podemos ferir o Famalicão, temos plano e jogadores para isso, e do nosso ADN faz parte o facto de querermos sempre marcar golos, seja contra quem for, e conseguimos quase sempre fazê-lo». E para que isso aconteça, os rioavistas terão de arranjar soluções para contrariar a equipa menos batida da Liga: «Defensivamente, o Famalicão é uma equipa organizada, que tem bons números. Mas nós temos de ser um Rio Ave forte, de superação. Um Rio Ave à Rio Ave, no seu melhor.»
Até porque, salientou Luís Freire, o Famalicão é uma equipa que menos golos consentiu (apenas dois), mas também é uma das que menos marcou (cerca de três, a par de Estrela da Amadora, Portimonense e Chaves ). «É a melhor defesa e é também um dos piores ataques. Mas eu não acredito muito nisso. Vale o que vale. Uma equipa que tem três golos marcados, mas que tem os jogadores que têm na frente de ataque… Ou seja, esse dado não equivale, de certeza, ao poder da equipa», analisou.
O histórico de duelos para a Liga entre as duas equipas é claramente desfavorável ao Rio Ave, uma vez que nunca conseguiu vencer os famalicenses na elite do futebol nacional (em seis jogos registaram-se dois triunfos para o Famalicão e quatro empates). Está, pois, na hora de ser escrita uma nova página: «Estamos cá para fazer uma nova história e é para isso que estaremos cá amanhã. Queremos ganhar ao Famalicão. Há três resultados possíveis, um deles é a vitória, e é isso que nós queremos.»
E para isso, acrescentou ainda Luís Freire, a equipa precisa de jogar com... 12 jogadores. «Os adeptos são muito importantes para nós, é claro que os treinadores dizem sempre isto, mas, este ano, e não há como fugir à questão, eles são determinantes no apoio à nossa equipa. Todos juntos, do primeiro ao último minuto, podem-nos ajudar muito», concluiu o técnico.