Rio Ave-Arouca, 1-0 Luís Freire: «É difícil criar esta união em poucas semanas»
Técnico dos vila-condenses reage à segunda vitória da época, este domingo, frente ao Arouca (1-0)
Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, após o triunfo ante o Arouca, em Vila do Conde, na sala de imprensa do Estádio dos Arcos:
Segredo por trás da vitória
«Todos os analistas e staff procuram ajudar os novos jogadores a entenderem as ideias, tal como a cultura do Rio Ave. Em pouco tempo construímos essas relações e procuramos passar a mensagem de que devemos dar o máximo. Sem isso, não teríamos conseguido as duas vitórias. Tivemos 11 homens a pensar da mesma forma, o que não é fácil. O segredo está na alma.»
Paciência na construção
«Teremos de ter mais paciência na circulação da bola, porque o Arouca esteve organizado. Só a partir do remate do Tiago Morais [aos 35m] é que a equipa começou a olhar para a baliza. Aí começámos a ser mais perigosos, até ao golo, premiando uma recuperação do Tiago Morais e a velocidade do Clayton. Na pressão vamos variando a linha, por vezes com quatro jogadores. Vamos melhorar. O mérito é dos jogadores, porque é difícil criar esta união em poucas semanas. A qualidade está acima da média»
Segundo tempo
«Na segunda parte ajustámos a pressão, com recuperações altas, com oportunidades para fazer o 2-0. A equipa precisa de estabilidade e defendeu bem. O Fábio Ronaldo entrou bem, o Morais e o Clayton trabalharam bem, e outros saíram esgotados. Quando jogamos ante equipas com o mesmo objetivo, há espaço para reforçar dinâmicas, como as saídas com quatro elementos.»
Hassan e uma parceria com Clayton
«Tivemos esse formato na última época. Queremos os jogadores equilibrados nas posições e o Hassan vai acrescentar qualidade por dentro. É um finalizador e vai voltar a brilhar em Vila do Conde. Portanto, poderemos combinar os dois. Com a dinâmica que vejo no balneário, todos poderão ajudar. O Hassan terá de continuar o seu trabalho e feliz o treinador que pode trabalhar com estes jogadores. Estes e os mais jovens. Todos terão de trabalhar para ajudar o grupo. Agora, é preciso tempo e tranquilidade.»