Liga das Nações: Alemanha vence e aproveita empate dos Países Baixos para liderar grupo A3
Vitória mais curta no resultado do que no jogo jogado da 'Mannschaft' na Bósnia. Neerlandeses empatam na Hungria
Sem muitos dos jogadores mais decisivos, com Musiala e Leroy Sané a liderar a lista de ausências, a Alemanha teve de entrar na Bósnia com alguns ‘remendos’. Undav jogou mais recuado e Kleinstadt foi a grande surpresa na frente. Uma coisa, porém, não se alterou: tal como acontece com Musiala em campo, Wirtz ficou à esquerda. Sem ter o impacto que apresenta no Leverkusen, conseguiu, ainda assim, ter papel de destaque.
Até foi a Bósnia que começou com mais ímpeto, com um livre a passar perto da baliza de Nubel, mas a Alemanha assumiu o controlo da partida logo de seguida. Sobretudo pela direita, os alemães começaram por recorrer à bola longa para procurar os homens mais adiantados, mas sem grande sorte. Foi preciso chegar ao minuto 28 para que, finalmente, esta estratégia funcionasse: Andrich lançou Wirtz e, na cara do golo, o médio… deu para trás. Um gesto simples, pleno de qualidade que libertou Undav e o avançado não desperdiçou.
Era o início de um furacão germânico que, em oito minutos, deu justiça ao resultado face ao domínio que já havia apresentado. Quatro minutos depois, Kleinstadt fez o 2-0, que não contou, por fora de jogo. Demirovic, aos 35’, acertou na trave e, na jogada seguinte, servido por Mittelstadt, Undav bisou. Agora sim, estava feito o segundo da Mannschaft, que se mantinha no descanso.
Começava a segunda parte, voltava o domínio dos visitantes, com mais golos, mas sem contar: Undav fez o hat-trick após recarga a remate de Kleinstadt mas o avançado estava, mais uma vez, adiantado. Também Gnabry viu um golo ser anulado por fora de jogo, meros minutos antes de, aos 70’ e sem que nada o fizesse prever, a bola parada permitisse a aproximação da Bósnia, com Edin Dzeko a bater Nubel de cabeça.
Meros centímetros tornaram aquilo que seria uma vitória tranquila da Alemanha numa partida bem mais próxima em termos de resultado. Ainda assim, manteve-se a justiça e, graças ao empate dos Países Baixos na Hungria, a Mannschaft lidera o grupo A3 da Liga das Nações.
Perante a repleta Puskás Arena, a Hungria entrou melhor frente aos Países Baixos. Com mais dinâmica e velocidade, os húngaros causaram perigo à tecnicamente superior laranja mecânica, muito móvel com Gakpo, Zirkzee e Xavi Simons no trio frontal. Apesar de toda a criatividade dos visitantes, foi Sallai que, aos 17’, fez o poste tremer, após canto do capitão Szoboszlai.
Um presságio daquilo que estava para vir: servido por Nagi, foi Roland Sallai que abriu as contas ao minuto 32. A partir daí, só houve Países Baixos no ataque: com esforço e sacrifício, a equipa húngara foi evitando todos os avanços adversários, com Zirkzee a ser o mais perdulário.
Tudo ficaria mais difícil para os neerlandeses quando, em dois minutos, o capitão van Dijk viu dois amarelos, primeiro por protestos e o segundo por uma falta logo a seguir. Contudo, foi com menos um que, de cabeça, Denzel Dumfries cabeceou para selar o empate.