Kyle Walker diz que quase saiu para a Alemanha para fugir a problemas conjugais

Jogador do Manchester City admitiu que as traições que cometeu durante o seu casamento o fizeram desejar sair do clube, só para se afastar dos seus problemas pessoais em Inglaterra

Em janeiro deste ano ficou-se a saber que o casamento de Kyle Walker com Annie Kilner acabara, alegadamente porque o internacional inglês do Manchester City ter engravidado duas mulheres: a esposa, de quem já tem três filhos, e também a modelo Lauryn Goodman.

Agora, numa entrevista divulgada pelo The Sun, Walker só se culpou a si próprio pela situação e admite que quase mudou de clube.

11 janeiro 2024, 18:50

Fim de linha no casamento de Kyle Walker: estilo de vida e traições do defesa entre os motivos

Annie Kilner comunicou a decisão nas redes sociais

«O que fiz foi horrível e assumo toda a responsabilidade. Fiz escolhas idiotas e tomei decisões idiotas. Nem consigo pensar ou imaginar o que a Annie está a passar. Tentei perguntar-lhe, mas há dor e mágoa», revelou, emocionado. 

Walker depois afirmou: «Tentei fugir. Não queria sair do City, somos a melhor equipa do mundo. Mas tive a oportunidade de me afastar de Inglaterra.»

O jogador não expressa em particular o clube com o qual teve conversações, mas a imprensa inglesa já avançara que era o Bayern, algo que as afirmações do jogador não contrariam.

«Estive muito perto de me mudar. Estávamos a ter conversas. Ia para um grande clube, um clube gigante. Mas, no final, não pude ir (…) Não podia ficar na Alemanha por mim mesmo e os meus filhos não estariam ao virar da esquina, onde os posso ver», contou.

Apesar de não viver com eles, Walker disse que ainda passa tempo com os filhos, algo de que não queria abdicar: «Agora há muita dor e emoção, mas eu ainda posso ir a casa, levar as crianças à escola e o meu pequeno rapaz ao futebol.»

Ainda assim, tudo isto não afetou o rendimento desportivo do jogador de 33 anos, que é o atual capitão, tanto do Manchester City como da seleção de Inglaterra: «[O futebol] era a minha libertação. Eram 90 minutos, 100 minutos, duas horas, em que não tinha de olhar para o telefone ou ouvir as exigências de uma certa pessoa.»

Por fim, Walker, que está a viver sozinho, quer aproveitar esta situação para refletir: «Como é que pude magoar alguém que amo tanto? É algo que tenho de descobrir dentro de mim.»