José Morais não atira a toalha ao chão com o Al Hilal de Jorge Jesus

Treinador português do Sepahan garante rigor e seriedade para tentar dar a volta à derrota por 1-3 na primeira-mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões Asiáticos

O Sepahan de José Morais vai voltar a medir forças com o Al Hilal de Jorge Jesus esta quinta-feira, pelas 18 horas, agora no Estádio Príncipe Faisal bin Fahd, em busca do passaporte para os quartos de final da Liga dos Campeões Asiáticos. Apesar da derrota por 1-3 no jogo da primeira-mão, José Morais não atira a toalha ao chão e vai tentar dar a volta à eliminatória.

«O importante é focar naquilo que pode ser feito. O que fizemos no passado de bem ou menos bem não determina aquilo que podemos fazer no futuro. Dessa forma, há que focar no presente e ir a jogo», vincou José Morais em declarações à MDA Now, a sua assessoria de imprensa, admitindo ainda que espera «um belo espetáculo» diante da turma de Jorge Jesus.

15 fevereiro 2024, 18:10

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«Um grande jogo motiva muita gente e disputar grandes jogos faz parte do dia a dia dos melhores. Uma equipa que ganha consecutivamente é, sem dúvida alguma, uma grande equipa e proporciona sempre um belo jogo. O Sepahan e o Al Hilal são dois grandes clubes, mas são clubes diferentes. Eu treinei o Al Hilal, fui campeão, o poderio financeiro é importante, mas mais importante é a gestão do próprio poderio financeiro que permite construir uma equipa poderosa. É isso que eu entendo que faz a diferença. É necessário saber utilizar o poderio financeiro que se tem e o Al Hilal tem essa capacidade. Por isso, é considerado o melhor clube da Ásia. A equipa do Sepahan, no Irão, está à procura de uma gestão de qualidade para construir uma equipa poderosa, mas sem o poderio financeiro do Al Hilal. Mas não é só o poderio financeiro que determina o sucesso das equipas», explicou o técnico, lembrando que o Sepahan ainda tem «caminho a fazer para crescer» e «entrar na Liga dos Campeões da Ásia com as mesmas possibilidades de sucesso que equipas como o Al Hilal têm» na atualidade.

«Neste momento ainda não é possível, mas podemos sempre sonhar. Não há impossíveis, daremos o nosso melhor, mas temos consciência que são realidades distintas», rematou José Morais.