Marítimo «Jogámos como equipa e temos de continuar assim até final»
José Gomes, treinador do Marítimo, analisou, este domingo, o triunfo dos insulares frente ao Boavista, por 4-2, na 26.ª jornada da Liga.
«Foi uma vitória justa do Marítimo. Não houve nenhum relaxamento depois do 3-0. O Boavista faz dois belíssimos golos e indefensáveis. Os nossos jogadores estão de parabéns», começou por dizer.
«Podíamos ter controlado o jogo até ao fim com os 3 golos marcados, mas estes remates do Boavista também acontecem. O onze do Marítimo foi montado para ter bola e não para não ter bola. Este é um momento difícil em que os jogadores queriam era guardar os três pontos. O que sei é que hoje jogámos como equipa e temos de continuar assim até final. Entrámos em campo para construir e marcar. Estes três pontos significam muito pouco perante aquilo que ainda temos pela frente», prosseguiu.
O treinador dos madeirenses comentou ainda o lance de Vítor Costa, que, ao tentar atrasar a bola para o guarda-redes, colocou a bola nos pés de Yusupha, que atirou ao poste. O jogador já tinha cometido um erro desse género com o Casa Pia, tendo o lance dado golo para os gansos.
«É natural a contestação de alguns adeptos ao intervalo. É um dejá vu. Aconteceu o jogo com o Casa Pia e com o mesmo jogador. O que pedi aos adeptos é que me ajudassem a acalmar o jogador e transmitir confiança ao jogador. Percebo o sentimento dos adeptos pois naquele lance poderia resultar em golo esse erro. Ainda não sofremos pois não merecíamos», comentou.
Já sobre a entrada de Paulinho para o lugar de Winck: «Há uma justificação. O Winck sabe, a equipa sabe. Tive uma conversa com o Winck e ele como grande profissional que é quando foi chamado entrou com toda a vontade. Não existe caso nenhum.»