Ioannidis a cair e o Sporting a olhar para terceira via
Contratar o grego está a chegar ao impossível, Vítor Roque já caiu... SAD leonina já trabalha afincadamente noutro avançado para acompanhar Gyokeres, que está seguro em Alvalade
Rúben Amorim só tinha olhos para Fotis Ioannidis. Tanto que uma vez, questionado sobre o avançado, garantiu que o Sporting não desistiria do alvo definido «até ser impossível». Pois o sentimento em Alvalade é que é já praticamente impossível contratar o internacional grego de 24 anos e por isso, uma vez perdida também a hipótese Vítor Roque, que seguiu de Barcelona para o Bétis, a administração leonina trabalha já afincadamente numa terceira via para o ataque, onde Viktor Gyokeres está seguro em Alvalade.
Foi na intransigência de ferro do Panathinaikos que esbarrou a intenção do Sporting em contratar o atacante. A primeira proposta de 18 milhões de euros foi recusada, a segunda de 20 milhões também e a terceira, dos mesmos 20 mas com mais 3 por objetivos, igualmente. Pondera, ou ponderava, a SAD avançar para uma última oferta, derradeiro esforço a acrescentar 2 milhões aos objetivos e a facilitá-los para que o negócio pudesse, no final das contas, chegar aos 25 milhões de euros. Mas essa possibilidade, tendo em conta o que chega da Grécia, levaria também nega do emblema do trevo. Por isso os leões a praticamente deitarem por terra a possibilidade de poderem contar com Fotis Ioannidis. Ele que era o mais desejado do treinador, que o considerava o substituto e/ou parceiro ideal para Viktor Gyokeres no ataque da turma de Alvalade.
Os leões, no entanto, têm de garantir mais um avançado. É que se Gyokeres está seguro, pois muito dificilmente algum clube baterá a cláusula de rescisão de 100 milhões de euros neste reta final do mercado, há apenas dois jovens para concorrer diretamente com o goleador sueco: Rodrigo Ribeiro, de 19 anos, e Rafael Nel, também 19. Curto, muito curto para uma época tão longa e exigente.
A administração sportinguista tem então cinco dias para resolver o problema que se arrastou com a demora em fechar o grego, alvo desde abril mas cujo esforço hercúleo da SAD acaba, ao que tudo indica, por ser em vão.