Treinador dos 'canarinhos' recordou, bem-humorado, a sua ausência do banco na partida inaugural, frente aos açorianos; destacou a atual harmonia entre a equipa e os adeptos, que espera ver prolongada no tempo
O Estoril arranca a segunda volta nos Açores, perante o Santa Clara, e Ian Cathro identificou, na antevisão à partida, a principal novidade relativamente à primeira jornada do campeonato: «A grande diferença é que desta vez eu não tenho de ver o jogo atrás de ninguém, na cafetaria», indica, bem disposto, recordando que na jornada inaugural se encontrava impedido de figurar no banco de suplentes por aguardar autorização da AIMA para trabalhar no país.
Motivado por ter vislumbrado um ambiente de harmonia entre os seus jogadores e os adeptos na última partida disputada, o técnico dos canarinhos considerou apenas encontrar razões para sorrir no último encontro, no qual derrotou o Estrela da Amadora e alcançou a primeira vitória fora de casa na presente temporada. «Uma coisa interessante para dizer é que senti, no último jogo na Amadora, uma energia e uma boa ligação entre os adeptos e a equipa», transmitiu.
Estrela voltou a perder em casa quatro meses depois, pagando fatura de 1.ª parte horrenda; médio estorilista foi novidade no onze e crucial: golo e assistência; canarinhos logram vitória histórica na Amadora e inédita esta temporada
«A nossa atitude para o jogo vai ser igual», garantiu o treinador de 38 anos na antevisão ao jogo, ainda na Amoreira e pouco antes de viajar rumo aos Açores, realçando ainda o crescimento verificado pela equipa e identificando que esta poderá ter ganho uma nova «energia» com opções a subir de rendimento, como Xeka ou Yanis Begraoui. «Acho que isso é muito verdade e já disse várias vezes que sinto este grupo a crescer muito, para mim é essa a verdade», analisou.
Sobre o mercado, Ian Cathro não considerou prioritária a contratação de um novo avançado: «Acho que temos de ter várias maneiras de resolver o problema. É, simplesmente, ver os dois lados: temos de fazer mais golos e também temos de sofrer menos», assinalou. Em sentido inverso, deixou no ar que, até ao encerramento das inscrições, ainda poderá vir a receber um central.
«Obviamente temos de ter o plantel equilibrado e essa é uma posição em que temos de trabalhar. Vamos procurar chegar ao fim deste mercado em progresso constante», concluiu em jeito de promessa.