«Herdei a velocidade da minha mãe»

Sporting «Herdei a velocidade da minha mãe»

NACIONAL11.04.202320:21

Jeremiah St. Juste, após um início de temporada marcada por alguns problemas físicos, atravessa um período de enorme fulgor nos leões. O defesa neerlandês, que o Sporting foi contratar aos alemães do Mainz no início da temporada, esteve em destaque numa entrevista à UEFA na qual se deu a conhecer melhor aos adeptos. A começar, claro está, por uma qualidade evidenciada desde muito novo: falamos da velocidade.

«A minha velocidade? Herdei da minha mãe, ela era atleta e sempre foi muito rápida. No entanto, também treinei muito para isso, principalmente a minha força para manter essa velocidade», começou por dizer o defesa leonino, questionado sobre aquele corte supersónico a Martineli na partida com o Arsenal e que ficou gravado em muitos adeptos.

«Foi muito intervenção muito importante no jogo e também fiquei feliz por isso. Estávamos perto da área do Arsenal a atacar, depois perdemos a bola, o Martinelli pegou na bola e ganhou o lance. Ainda tínhamos três defesas no lance, mas ele tem grande habilidade. Sabia que era possível travá-lo… Vocês podem ver-me a olhar e perceber que tinha de acelerar para poder alcançá-lo se ficasse desmarcado. Num momento, ele ficou cara a cara com o Morita, que lhe tentou cortar o lance, e consegue levar a bola para longe dele. Aí percebi que tinha de intervir. Reconhecer essas situações também faz parte das minhas habilidades. Saber que posso resolver uma situação como esta. Tive de correr mas acabou por dar resultado», disse, prosseguindo depois: «Penso que os meus companheiros acharam que foi uma ação importante. Foi também muito importante para o jogo e para os adeptos. Mesmo que um adversário esteja sozinho contra o nosso guarda-redes, é possível fazer algo para impedir o golo.»

Sobre a chegada a Alvalade, St. Juste só tem elogios. «Senti logo que a opção [de rumar ao Sporting] era interessante. Convidaram-nos para ir conhecer as instalações e falar com o diretor-desportivo [Hugo Viana], treinador [Rúben Amorim] e adjuntos. Senti desde logo uma energia muito positiva e percebi o que queriam de mim. Fez-me pensar nas opções que tinha… A conversa com o treinador foi decisiva para tomar a minha decisão», destacou.