Chelsea Havertz revela sentir «relação especial com burros» e aborda chegada de Enzo

Kai Havertz, a cumprir a terceira época no Chelsea, concedeu uma entrevista ao The Guardian, onde admitiu ter uma relação especial com os burros.

«Alguns dos meus colegas chamam-me burro e não é por causa do meu futebol. Desde sempre que senti uma relação especial com burros. É um animal muito calmo, talvez me tenha personificado neles, porque também sou muito calmo. Estão sempre relaxados, não fazem muito, só querem viver a sua vida. Sempre gostei deles. E quando perco, vou logo ter com eles. Fico a olhar para os animais, a ver algo de humano neles. É uma maneira de recuperar, é um lugar onde me sinto em paz», começou por dizer.

O avançado alemão, de 23 anos, que defende que o futebol é a «melhor coisa do mundo», abordou ainda as chegadas de Enzo Fernández (ex-Benfica) e Mykhailo Mudryk (ex-Shakhtar Donetsk) a Londres.

«Chegou uma meia dúzia de jogadores desde o mercado de verão, não é fácil. Enzo e Mudryk vieram por muito dinheiro e têm apenas 22 anos. Não podemos esperar que cheguem e sejam logo um Neymar. É como eu, precisam de tempo», referiu.

O internacional pela Alemanha deixou o Bayer Leverkusen em 2020 para reforçar os blues: «Para mim o preço é uma grande coisa. Fui o jogador mais caro do Chelsea. Não entendo como se paga tanto dinheiro, mas é normal no futebol. Basta vermos as últimas transferências. Isso traz pressão, porque as pessoas ficam a pensar que és o Messi. Eu tinha 20, 21 anos. As pessoas não veem isso e tu sentes isso, sentes essa tensão.»

Esta época, Havertz leva nove golos e duas assistências em 36 jogos ao serviço do Chelsea.