Arábia Saudita Há quem agradeça aos sauditas por levarem Neymar: «Só fez teatro, um falso micróbio»
Enquanto uns questionam os motivos levam grandes jogadores a escolher o futebol árabe (além do ordenado, claro), outros agradecem aos petrodólares pela ‘limpeza’ que está a ocorrer no futebol europeu. É o caso de Paul Breitner, antigo internacional alemão, de 71 anos, e campeão do Mundo em 1974, satisfeito por ver, por fim, Neymar longe dos relvados do Velho Continente.
«Obrigado, queridos sauditas, por terem comprado o senhor Neymar. Nos últimos anos foi um dos jogadores mais falsos debaixo do sol. Um dos grandes jogadores, mas que só fez teatro. Um falso micróbio. Tenho de agradecer por não ter de o suportar mais», disparou, durante o programa de televisão Blickpunkt Sport, o antigo lateral que fez praticamente toda a carreira no Bayern, tendo também representado o Real Madrid.
Neymar foi a transferência mais cara (€90 milhões) no futebol árabe neste defeso e também a que maior expetativa gerou num campeonato que já contava com futebolistas de elevado estatuto como Cristiano Ronaldo, Sadio Mané ou Karim Benzema, atual detentor da Bola de Ouro.
O internacional brasileiro, de 31 anos, fechou um capítulo de seis temporadas no Paris Saint-Germain e rumou a Riade onde assinou com o Al Hilal, de Jorge Jesus, um contrato válido por duas temporadas, período durante o qual irá receber 320 milhões de euros.