Ainda se desconhece número exacto de vítimas
O chefe do Governo militar da Guiné-Conacri, Amadou Oury Bah, diz que são deploráveis os confrontos de domingo e apela à calma. «O Governo está de luto e deplora os incidentes que marcaram o jogo de futebol entre as equipas Labé e N'Zérékoré», escreveu o primeiro-ministro Amadou Oury Bah, na página no Facebook.
Na mesma publicação, Amadou Oury reforça que «o Governo está a acompanhar a situação e reitera o apelo à calma para que os serviços hospitalares não sejam impedidos de prestar socorro aos feridos», sem detalhar o número de vítimas, mas garantido comunicar ao país «assim que tiver reunido todas as informações relevantes sobre estes infelizes incidentes».
Até ao momento, as autoridades governamentais não divulgaram qualquer número de vítimas, mas fontes médicas estimam que a «debandada mortal» terá provocado larga dezena de mortos.
As circunstâncias que rodearam os confrontos continuam por esclarecer e num comunicado do Governo, difundido na televisão nacional, é veiculado que «as manifestações de insatisfação com as decisões de arbitragem levaram ao arremesso de pedras por parte dos adeptos, que provocaram debandadas mortais».
De acordo com a imprensa, tratou-se de um jogo dedicado ao chefe da Junta Militar, Mamadi Doumbouya, que chegou ao poder após um golpe de Estado que liderou em setembro de 2021. Estes torneios de futebol têm aumentado nas últimas semanas na Guiné-Conacri e são vistos como eventos de apoio à possível candidatura do Doumbouya nas próximas eleições presidenciais. A junta comprometeu-se, inicialmente, sob pressão internacional, a ceder o lugar aos civis eleitos antes do final de 2024, mas quebrou a sua promessa.
De acordo com a imprensa, tratou-se de um encontro entre a equipa de N'Zérékoré e a de Labé, dedicado ao chefe da Junta Militar, Mamadi Doumbouya, que chegou ao poder após um golpe de Estado que liderou em setembro de 2021