Farense: Mota explica gestão do meio-campo no jogo com o Arouca
Cláudio Falcão (n.º 29) regressa para o jogo com o Portimonense. Foto: D.R.

Farense: Mota explica gestão do meio-campo no jogo com o Arouca

NACIONAL07.11.202319:57

Fabrício Isidoro começou no banco e entrou na 2.ª parte, com o trio que começou de início - Cláudio Falcão, Mattheus Oliveira e Vítor Gonçalves - a não terminar o jogo.

A sequência de jogos do Farense, que em 12 dias (entre 22 de outubro e 2 de novembro) obrigou a sucessivas viagens a Vila Verde, para a Taça de Portugal, Vila do Conde e Lisboa, para defrontar o Sporting, levaram a que nesta segunda-feira, diante do Arouca, José Mota gerisse a sua equipa, para evitar desgaste físico. O setor intermédio requereu maiores cuidados ao treinador, que desfez o habitual trio ao deixar Fabrício Isidoro no banco, juntando Vítor Gonçalves a Cláudio Falcão e Mattheus Oliveira. E, durante o jogo, acabou mesmo por substituí-los, por Facundo Càseres, Fabrício Isidoro e Rafael Barbosa.

«São os jogadores que têm mais minutos e tenho que ter um certo cuidado com o Fabrício (Isidoro), o (Cláudio) Falcão - que já tinha um cartão amarelo - o Mattheus (Oliveira) e o Vítor (Gonçalves), que também já estava muito cansado. Temos que saber gerir isso, porque sabemos que o nosso meio-campo trabalha muito, entregam-se muito ao jogo, ganham muitas segundas bolas, são muito fortes nesses momentos e também é natural que tenham algumas quebras em termos físicos. Foi um cuidado especial para com estes jogadores, para que eles não tenham problemas no futuro, em relação a lesões», explicou o treinador do clube algarvio, sobre o motivo dessas mudanças no setor intermédio da sua equipa. 

«Queremos que estejam o melhor possível e tentamos prepará-los sempre para aquilo que nos podem dar e para as exigências dos jogos. Com o Arouca foi ter um pouco de cuidado com a gestão física deles, mas também porque a equipa estava a precisar, naquele momento, de jogadores mais frescos e que nos pudessem dar outra agressividade e acutilância nos duelos e na tranquilidade de jogo em termos ofensivos», acrescentou ainda José Mota, outro motivo para a gestão que efetuou, diante do Arouca.