Roma «Expulsão? Quarto árbitro é de Turim e o próximo jogo é contra a Juventus»

Explosivo após a derrota na deslocação ao terreno da Cremonese, por 1-2, José Mourinho, expulso aos 47', em declarações à DAZN no final do desafio, não esteve com meias medidas.

«Sou emotivo, mas não sou louco. Marco Serra [quarto árbitro] teve um comportamento inaceitável comigo. Respeito-o tanto quanto ele me respeita. Tenho de perceber se posso tomar medidas legais contra o quarto árbitro. [Marco] Piccinini [n.d.r. árbitro principal] expulsou-me porque foi pressionado pelo quarto árbitro para fazê-lo. Ele [quarto árbitro] não teve a honestidade de dizer o que me disse, ou seja, o que motivou a minha reação. Quero saber se há áudio do que me disse. E não quero dizer que ele é de Turim e o próximo jogo é com a Juventus, mas, pela primeira vez, na minha carreira, um árbitro falou comigo de forma injustificável. Tive a sorte de ter tido Piccinini como quarto árbitro uma vez quando fui expulso e pedi-lhe desculpa pela falta de respeito. Agora, ele viu-me entrar no balneário a pedir honestidade ao quarto árbitro, mas [Marco] Serra estava com problemas de memória e esqueceu-se», afirmou José Mourinho.

Quanto ao jogo em si, o técnico português deixou a sua análise: «Não há desculpas com fadiga ou cansaço. Tivemos um pouco de azar e sofremos dois golos que podíamos ter evitado. A responsabilidade é nossa, pela nossa falta de intensidade, a incapacidade de ganhar o jogo na primeira fase. Mas não é verdade que uma equipa queria ganhar mais do que a outra, porque os jogadores da Roma querem sempre vencer. Não era um jogo que merecíamos ter ganho, mas também não merecíamos ter perdido. Após o empate, pensámos que poderia acontecer o golo da vitória, mas, depois, foi marcado um penálti contra nós.»