Estoril: novo extremo só virá se Rafik Guitane sair

Possibilidade de chegada de reforço para as alas ofensivas em 'standby' e dependente do futuro do franco-argelino; Fabrício Garcia será aposta forte e dispensa, para já, essa necessidade

O próximo plantel do Estoril continua em composição, sendo certo que várias posições serão reforçadas…e outras permanecem em dúvida, dependendo de eventuais saídas e da aposta continuada nos jovens valores promovidos no escalão sub-23. Uma delas será a de extremo, que mesmo com a saída confirmada de João Marques, já vendido ao SC Braga e já com as despedidas oficialmente feitas na Amoreira, continua salvaguardada em função da promoção de Fabrício Garcia em definitivo para a equipa principal.

O atacante de 23 anos, que na véspera se estreou em convocatórias para a seleção principal de Cabo Verde, será aposta forte em 2024/2025, uma convicção que se confirmou através das suas primeiras aparições pela equipa principal – dez no total, três enquanto titular e com dois golos apontados. Nesse sentido, o setor estará, atualmente, fechado, até porque no plantel ainda existem soluções como Heriberto Tavares e Nemanja Jovic que parecem, à primeira vista, garantidos no plantel.

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A juntar a Heri e Jovic - este ainda com o seu valor por provar nos canarinhos em função da lesão que o afastou de competição - ainda há Rafik Guitane, que é também muito cobiçado e pode ser uma variável nestas contas. O Estoril pode perspetivar uma eventual venda e estará aberto à chegada de propostas, mas não pretende transacionar a qualquer preço o franco-argelino, líder no número de encontros disputados pelo emblema da Linha de Cascais na época que recentemente findou, em igualdade com João Marques (41 partidas).

Guitane, que há poucas semanas foi dado em França como alvo do Lens, cumpriu a melhor época da sua carreira, não só pelas 41 partidas que realizou, distribuídas por todas as competições nacionais, mas também pelos sete golos e quatro assistências, número que nunca antes alcançou na sua passagem pelo Estoril, nem tão-pouco na primeira passagem por Portugal, ao serviço do Marítimo, ou no seu percurso em França, onde antes representou Le Havre, Rennes e Stade de Reims enquanto sénior.

Uma garantia que, provisoriamente, deixa em aberto a eventual necessidade de avançar para uma contratação. Só a saída de Guitane levará a que possa chegar alguma incorporação, mantendo-se a situação em standby – nada que, ainda assim, intranquilize a administração estorlista, cujo scouting apresenta soluções em carteira caso seja tomada a decisão de acrescentar mais um extremo que possa suprir as perdas de João Marques e, caso se confirme, do muito valorizado camisola 10.

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