Egípcio acusado de assédio em Portugal volta a dar que falar

Amr Warda terá assinado por quatro clubes em apenas um mês; em 2019 foi expulso da seleção egípcia também por assédio sexual

Remonta a 2019 o ano em que o nome de Amr Warda foi falado em Portugal, pelas piores razões. Contratado pelo Feirense, que na época jogava na Liga, acabou por ser dispensado, sem se estrear, por, alegadamente, ter seduzido algumas mulheres de companheiros de equipa. Nesse mesmo ano foi expulso da seleção do Egito também por assédio sexual. 

Agora volta às bocas do mundo por ter assinado contrato com quatro clubes em apenas um mês! Primeiro foi o Raja Casablanca (Marrocos), a 12 de agosto, que o anunciou como reforço, em menos de duas semanas depois rescindiu, alegando razões mentais e pessoais, tendo o próprio jogador assumido o pagamento da cláusula de rescisão, segundo informou o clube. 

A 24 de agosto, Warda assinou com pelo Doxa (Chipre), um dia depois o clube apagou do site o anúncio oficial da contratação do egípcio e a imprensa local noticiou que foi proibido de entrar no país devido a problemas com o passaporte.

Seguiu-se o Esteghlal (Irão) cujas negociações estavam avançadas, até que o clube iraniano acusou o presidente do Doxa, Costas Christodoulou, que também é o empresário do jogador, de querer lucrar com um esquema pouco claro (terá pago 140 mil euros a Warda para vendê-lo por €250 mil aos iranianos. 

Há dias foi apresentado com pompa e circunstância pelo Pharco (Egito). Será que vai ficar por aqui?