Benfica Draxler aborda lado de investidor e desmente salário: «Não vivo de uma forma muito luxuosa»

Julian Draxler, médio emprestado pelo Paris Saitn-Germain ao Benfica e que foi submetido a uma intervenção cirúrgica no tornozelo esquerdo, não jogando mais esta época, abriu o livro acerca da sua vida mais privada, em específico sobre a parte financeira, onde é investidor, revelando não ser alguém que viva de forma «muito luxuosa».

«Diria que comecei a ser responsável pelo meu dinheiro desde os 18 ou 19 anos. Basicamente desde o início da minha carreira. Desde aí que ser responsável pelo dinheiro que ganho tornou-se algo importante para mim. Sempre tive a consciência de que o dinheiro entra rápido, mas também acaba rápido. Cresci numa família alemã de classe média. Tínhamos uma caderneta de poupanças, era algo normal na época», começou por dizer, em entrevista ao Wirtschafts Woche.

Segundo o Bild, o internacional alemão aufere cerca de 583 mil euros por mês, números desmentidos pelo médio.

«Não acreditaria muito nesses valores, mas é claro que tenho sorte no salário que ganho. Invisto cerca de 70 por cento do meu dinheiro e guardo 30 por cento para despesas. Há muitos anos que o faço», prosseguiu.

«Tenho imóveis, ações, títulos. Não estou disposto a correr grandes riscos. Não se trata de fazer o dobro do dinheiro, mas sim em trabalhar contra a inflação. Mantenho contacto com dois bancos privados, com os quais me tenho saído bem nos últimos anos. Às vezes procuro um ou outro relógio que me agrade visualmente e que possa aumentar de valor com o passar dos anos. Mas fora isso sou uma pessoa do ‘tipo’ clássico. Não sou alguém que viva de uma forma muito luxuosa», afirmou.

Draxler fundou recentemente uma start-up de gel para o cabelo com Mustafa Mostafa.

«Disse ao Mustafa, que é meu amigo, que devíamos tentar trazer um produto que nos convencesse que interessasse a outros atletas. Depois de uma longa fase de planeamento, digamos que a minha presença nas redes sociais ajudou a dar um empurrão», disse.

O jogador foi pai no ano passado: «O plano é que ele tenha uma carteira própria de ações e títulos e depois, quando atingir a maioridade, tenha uma boa quantia para começar bem a vida adulta.»