26 outubro 2023, 13:32
Pizzi, Mantorras, David Luiz... 20 nomes que ficaram fora do mural de campeões do Benfica
Uma seleção alternativa de jogadores que também fazem parte da história do Estádio da Luz
André Almeida recorda os primeiros momentos na Luz, o entusiasmo no dérbi, a mota do Eliseu e o cruzamento transformado em grande golo
André Almeida chegou ao Benfica em 2010, teve um período de um ano de empréstimo ao União de Leiria, regressou em 2012 e só colocou ponto final na ligação aos encarnados em 2022/2023, na condição de capitão de equipa. Com a camisola vermelha, o lateral/médio fez 308 jogos e marcou 11 golos. Conquistou 5 Campeonatos, 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça Cândido de Oliveira e 4 Taças da Liga.
Foi agora eleito pelos benfiquistas um dos 20 jogadores dos últimos 20 anos a merecer ser imortalizado no Mural dos Campeões, construído no Estádio da Luz.
26 outubro 2023, 13:32
Uma seleção alternativa de jogadores que também fazem parte da história do Estádio da Luz
O melhor momento? Quando nos tornámos tetracampeões e eu vi subir a faixa com o Tetra e a restante equipa por baixo.
«O ambiente no estádio foi sempre incrível. O momento que mais me marca, a seguir ao do Tetra, para conhecer um pouco do que é o Estádio da Luz e da força que tem, acaba por ser um jogo em que estamos a perder 0-3 com o Sporting, e o estádio não nos deixa cair. Ficamos a 7 ou 8 pontos, e os benfiquistas a gritar 'Eu amo o Benfica'. Se a Luz for sempre assim, não há quem nos segure», recordou André Almeida, numa entrevista reproduzida pelos canais de comunicação do clube.
Sim, era um cruzamento, mas foi um grande golo.
André recorda a primeira vez no seu novo estádio e aponta o melhor momento que ali viveu: «Lembro-me vagamente do primeiro dia, deve ter sido num dos treinos de pré-época em 2011/12. Mas, do primeiro jogo oficial, lembro-me bem. Foi contra o Santa Clara, na Taça da Liga. Ganhámos 2-0, foi o meu primeiro jogo na Luz. Foi em janeiro, não sei precisar o dia. Foi um jogo bonito, uma sensação indescritível, nunca pensei jogar por um clube desta dimensão. Esse dia foi o concretizar de um sonho. Tinha aqui a minha família e muitos amigos. Foi um jogo que, se calhar, não teve assim tanta importância, porque era a fase inicial da Taça da Liga, mas, para mim, foi um jogo importantíssimo e muito especial. O melhor momento? Qando nos tornámos tetracampeões, e eu vi subir a faixa com o Tetra e a restante equipa por baixo. Foi o momento mais impactante para mim, porque, quando assinei pelo Benfica, lembro-me de falar com o meu pai e dizer que ia trabalhar muito para pertencer à história deste clube. Foi um momento muito especial, o momento alto.»
Histórias que tem na Luz são muitas, mas recorda com especial entusiasmo a da «preparação da mota do Eliseu», nos festejos da conquista do tetra. «Se calhar, é a história mais gira que há para contar, mas, dentro do campo, há histórias muito bonitas, e essas são do conhecimento de todos. O envolvimento com os adeptos, o envolvimento das equipas pelas quais eu tive o privilégio de passar. Muitos bons momentos, e isso é o que mais fica.»
Já desafiado a recordar um momento não hesita em destacar um golo candidato ao Prémio Puskas: «[Marcado ao Portimonense a 8 de setembro de 2017] Normalmente, quando as pessoas falam comigo na rua, é o momento que mais perguntam. 'Foi de propósito, ou foi sem querer?' A realidade é que, se eu jogar na esquerda, corto para dentro para cruzar com o pé direito na direção da baliza. Foi exatamente o que eu tentei fazer, cruzar na direção da baliza para haver um desvio ou alguém não tocar na bola e ela entrar sozinha. Por felicidade, a bola saiu demasiado alta. Neste caso, no ponto certo para dar 3 pontos ao Benfica. Por isso, sim, era um cruzamento, mas foi um grande golo.»