«Dificilmente haverá clube tão bem-sucedido como o Benfica»
Roger Schmidt fala da formação dos encarnados com orgulho e entusiasmo
O mote é o futebol juvenil e especificamente o trabalho desenvolvido pelo Benfica.
Numa entrevista englobada em trabalho mais extenso sobre a formação de jogadores, para a revista alemã Sportschau, o treinador germânico das águias, Roger Schmidt, foi entusiasta.
Os jogadores dão o salto todos os anos. É uma parte importante do DNA do clube.
«O esforço é enorme. A dimensão à volta do treino é enorme. Se olharmos apenas para a abundância de equipas e jogadores, o Benfica tem equipas de sub-19, sub-23, uma equipa B que joga na segunda divisão portuguesa e a equipa principal. A abundância de jogadores só por si só já aumenta a probabilidade de que um ou outro chegue aos profissionais todos os anos», começou por situar Schmidt.
Naturalmente, sendo ele o líder da equipa principal, sorri para todo este trabalho. «É essencial. A formação do Benfica é altamente conceituada. Cada equipa juvenil não tem apenas 20 jogadores, mas o dobro. Há sempre duas equipas completas por ano e os jogadores estão constantemente a mudar de equipa, posições, tarefas.»
Jogadores como António Silva e João Neves, que acabaram de sair das camadas jovens e agora são regulares comigo, nem sequer me eram conhecidos quando comecei aqui.
As dinâmicas e a interação das camadas jovens com as equipas profissionais ficam, portanto, e na opinião de Roger Schmidt, facilitadas: «Os jogadores dão o salto todos os anos. É uma parte importante do DNA do clube. Jogadores como António Silva e João Neves, que acabaram de sair das camadas jovens e agora são regulares comigo, nem sequer me eram conhecidos quando comecei aqui, em 2022. Há essa permeabilidade de que o Benfica beneficia muito. Talvez dificilmente haja um clube na Europa que seja tão bem-sucedido na formação de jogadores de classe mundial.»