Di María, 150 jogos de águia ao peito: «Benfica é a minha casa na Europa»

Di María, 150 jogos de águia ao peito: «Benfica é a minha casa na Europa»

NACIONAL22.01.202421:13

Extremo argentino concedeu entrevista à BPLAY

A receção ao Boavista, na passada sexta-feira, marcou o 150.º jogo oficial de Angel Di María com a camisola do Benfica. O extremo argentino mostra-se satisfeito com o feito.

«Para mim é importante. Acho que desde o primeiro dia que cheguei, com 17/18 anos, passaram muitas coisas. Fui-me embora e agora regressei. Continuar a somar jogos e ter a possibilidade de vestir esta camisola, para mim é um privilégio. Disse-o no dia em que saí e voltei a dizê-lo quando regressei: para mim, o Benfica é a minha casa na Europa. É o clube que me abriu as portas para continuar a triunfar. Estou completamente agradecido. Espero que possa jogar tudo o que resta desta época e que esta marca de 150, aumente muito mais», deseja o número 11 benfiquista em declarações à BPlay, recordando a estreia de águia ao peito no dia 29 de agosto de 2007.

Di María, Foto SL Benfica

«Foi um privilégio o primeiro jogo ter sido desta forma. A vestir a camisola, a ter essa possibilidade de jogar na Liga dos Campeões (Copenhaga 0-Benfica 1). Acho que é algo muito bonito e desde esse momento começou uma história muito bonita com o Benfica.»

O 50.º jogo de Angel Dí Maria pelo Benfica foi também na Liga dos Campeões no dia 2 de outubro de 2008, na receçao vitoriosa (2-0) ao Napóles. «Sempre que é uma competição europeia é algo importante para cada um. Somar muitos jogos nesta competição é algo muito bonito e bom. Ganhámos o jogo e o importante com esta camisola, é ganhar sempre», vincou.

Os 100 jogos foram atingidos no dia 12 de dezembro de 2009: «Recordo-me de pouco (Olhanense 2-Benfica 2). Aconteceu há muito tempo, mas, como disse anteriormente, todos esses jogos desde o dia que cheguei até ao dia que fui embora, foi um privilégio vestir essa camisola. Estou mais velho, mas tento manter a mesma qualidade.»

Sobre os 150 jogos, o extremo assume que apenas descobriu «esse facto no dia seguinte». «Estou feliz pelo golo, pela assistência e que tenha sido desta forma.»

E qual é o segredo para manter a forma? Di María responde: «São eles (jogadores como João Neves) que correm por mim, ajudam-me a conseguir continuar a marcar golos, a estar mais próximo da baliza que é onde me sinto melhor. Acredito que é preciso continuar a trabalhar sempre e manter a mentalidade de querer ganhar sempre.»

Sobre o regresso a Lisboa, no passado mercado de verão, Di María sublinha que está tudo a correr bem: 

«Estou feliz de estar aqui novamente, em Lisboam com as pessoas, feliz na casa onde estou. A minha mulher e as minhas filhas estão felizes. Quando fui embora, só estava eu e as minha mulher, não tinha filhos. Agora, tenho duas. Queria que elas vissem onde tudo começou, onde fui muito feliz quando era mais novo. Elas percebem o que é o Benfica, o que é Lisboa e isso, para mim, é mais importante.»

Depois da conquista da Supertaça, em agosto, frente ao FC Porto (2-0), Di María ambiciona a conquista de mais um troféu: 

«A minha mentalidade é querer mais e mais. Estamos a dois jogos de levantar mais um troféu, não importa a competição, é sempre importante, seja a conquista de um Mundial ou o que quer que seja. O mais importante é ganhar e ganhar. Acho que quando terminas a carreira o importante e o que fica, é isto tudo, é o que conquistaste ao longo dos anos. Para mim, o jogo desta quarta-feira é muito importante. É já uma final, que te dá  a possibilidade de chegar à final de sábado, e de também ganhar outro título, que, para qualquer jogador é importante.»