Destaques do Portimonense: Carlinhos foi um diabo à solta
Carlinhos foi o homem do jogo
Foto: IMAGO

Destaques do Portimonense: Carlinhos foi um diabo à solta

FUTEBOL17.09.202322:21

Capitão apontou os dois golos da reviravolta em Guimarães

MELHOR EM CAMPO (8) CARLINHOS -- A distinção de melhor em campo assenta-lhe que nem uma luva, sobretudo pela execução técnica que teve no segundo golo, num arco triunfal com a bola a parar no fundo das redes à guarda de Bruno Varela. Carlinhos foi o verdadeiro capitão na aceção da palavra, correu quilómetros, lutou imenso na zona intermédia e quando foi chamado a intervir fê-lo com enorme galhardia e com um recorte técnico digno de realce. Permitiu desta forma que o Portimonense alcançasse o primeiro triunfo na presente edição da Liga. 

Após uma entrada em falso na partida, graças a um autogolo de Relvas, o Portimonense revelou tiques de matreirice no encontro. Defensivamente a equipa até se mostrou compacta, com Pedrão e Alemão a imporem muitas vezes o seu físico ante os avançados do V. Guimarães. Na primeira parte, e também em alguns momentos da segunda, Hélio foi desconcertante nas suas ações, colocando sempre à prova os reflexos de Bruno Varela. O avançado teve pelo menos três remates com selo de golo, mas não foi bafejado pela sorte. Para o desfecho da contenda muito contou a ação de Carlinhos, bastante ativo com bola e com enorme sentido posicional nas quatro linhas. As operações que Paulo Sérgio foi fazendo na segunda parte foram sempre no sentido de dotar a equipa de uma maior capacidade ofensiva e, nesse particular, destaca-se a entrada de Gonçalo Costa, que primeiro ganhou o penálti após ser derrubado por Manu e depois ainda fez um remate notável de trivela, a que Bruno Varela correspondeu com uma enorme defesa. Igor Formiga também entrou bem no jogo, dando maior clarividência ao jogo do conjunto que viajou de Portimão e encetou uma reviravolta notável, que permite ao Portimonense respirar um pouco mais de alívio na tabela classificativa. Rildo Filho acelerou também as dinâmicas dos forasteiros, que foram levando a água ao seu moinho até desferirem o golpe falal já em período de compensação, provocando a indignação nas bancadas do Estádio D. Afonso Henriques.