Destaques do Estoril: Rafik Guitane ainda fez sonhar a equipa
Estoril marcou primeiro na 'Pedreira', mas os sorrisos duraram pouco; apesar da derrota, equipa voltou a deixar boa imagem
Uma sensacional saída em posse do Estoril autorizou Rafik Guitane a fugir para a área do SC Braga, e, com destreza, o avançado bateu Matheus e silenciou a Pedreira. Um bom golo, mas com parte importante do mérito a pertencer a Holsgrove pela forma perfeita como desenhou o passe para o companheiro, aproveitando o espaço que lhe foi concedido pelo meio-campo arsenalista. Bem organizado na defesa, até fazer o 0-1, o Estoril iludiu-se com o golo e depressa abriu espaço para o adversário empatar. Ainda assim, o trio de centrais formado por Volnei, Pedro Álvaro e Vital desempenhou bem a tarefa de apagar o fogo ofensivo dos bracarenses e quando existiu espaço unidades como Mateus Fernandes ou João Marques, este sempre à procura de criar desequilíbrios em lance de fora para dentro, mantiveram o Estoril vivo na partida.
Mas percebeu-se que o 2-1 e o impacto da reviravolta dos arsenalistas pesou do ponto de vista anímico. As mudanças introduzidas por Vasco Seabra não tiveram o impacto esperado e num final de tarde em que a vida tinha tudo para lhe sorrir, Marcelo Carné acabou por ser infeliz no lance do terceiro golo bracarense - na realidade um autogolo, depois de um disparo fortíssimo de Victor Gómez. Mas é justo reconhecer que o dono da baliza do Estoril esteve em bom nível, defendendo bolas difíceis e mantendo a equipa viva na partida. No fundo, mesmo perdendo, a turma da linha mostrou estar no caminho certo na reabilitação que iniciou nos últimos três jogos antes de visitar Braga.