Nacional-Boavista, 0-0 Destaques do Boavista: há quem goste de jogar xadrez... de luvas
César esteve absolutamente insuperável (a esta hora ainda deve estar a defender remate no relvado da Choupana...). Ibrahima Camará deu dimensão ao miolo e Salvador Agra ofereceu rasgos de explosão ao ataque. Robert Bozeník está mesmo numa fase em que as redes não querem nada com ele
Melhor em campo: César (8)
Uma, duas, três, quatro, cinco, seis. Foram meia dúzia de intervenções (cinco delas de nível superlativo) que elevaram o guarda-redes ao papel principal do filme a que se assistiu na Choupana. Adrián Butzke, Rúben Macedo (por duas vezes), José Gomes, Luís Esteves e Isaac Tomich viram o brasileiro defender tudo e mais alguma coisa. Que categoria!
Com um cadeado tão bem fechado entre os postes, coube aos elementos do último reduto boavisteiro… não inventarem. Houve, ainda assim, algumas falhas de marcação, mas Rodrigo Abascal, fazendo uso da sua voz de comando (e do estatuto que a braçadeira de capitão lhe confere), soube sempre ir equilibrando o setor. E quando as coisas não corriam assim tão bem… estava lá um guarda-redes absolutamente intransponível.
Ibrahima Camará entregou-se de corpo e alma aos duelos individuais na zona central da intermediária e enquanto teve músculo e fôlego suficientes serviu o coletivo com todas as suas forças.
Salvador Agra encarnou o papel de elemento mais perigoso, mas Lucas França, a abrir e a fechar o desafio, agigantou-se perante o experiente extremo.
Robert Bozenik também foi sempre esforçado, mas o golo teima em não aparecer.
Miguel Reisinho ofereceu qualidade de passe.
As notas dos jogadores do Boavista:
César (8), Pedro Gomes (5), Rodrigo Abascal (6), Filipe Ferreira (5), Bruno Onyemaechi (5), Vukotic (5), Ibrahima Camará (6), Joel Silva (5), Salvador Agra (7), Robert Bozenik (6), Miguel Reisinho (6), Gonçalo Almeida (5), Augusto Dabó (-) e Marco Ribeiro (-)