Carvalhal venceu no jogo 800 da carreira: «É uma vida de sofrimento»

Técnico do SC Braga aliviado com a reviravolta tardia, mas vitoriosa, dos bracarenses; refletiu sobre as oito centenas de jogos como treinador

Carlos Carvalhal não podia estar mais satisfeito com a cambalhota do SC Braga no marcador, frente ao Maccabi Telavive, na 1.ª jornada da Liga Europa. Falando na flash-interview da DAZN, o treinador dos guerreiros também salientou que este foi o seu 800.º jogo da carreira de treinador.

«No meu jogo 800, a vida de treinador é de sofrimento e isto foi com muito sofrimento e foi uma vitória na raça. Na 1.ª parte tivemos dificuldades em pressionar o adversário, abríamos um pouco a equipa, isso criou-nos uns problemas e um deles foi um golo, que até surgiu numa ocasião que tínhamos treinado.»

«Na 2.ª parte arriscámos aquilo que tínhamos de arriscar, praticamente só tínhamos dois defesa, o João Ferreira e o Niakaté e acabámos por ter felicidade, mas foi uma felicidade muito procurada», julgou também o técnico.

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Carvalhal admitiu depois que o nervosismo tomou um pouco conta da sua equipa enquanto esta procurava o empate (que só chegou aos 88'): «Tivemos várias situações de golo claras, na 1.ª parte podíamos ter marcado duas vezes, na 2.ª parte tivemos muitas oportunidades. Uma equipa que quer ganhar muito, a jogar em casa, que está a perder, é normal que haja alguma ansiedade por não se conseguir chegar ao golo. Mas quando se marca, tudo funciona um pouco melhor.»

O treinador lamentou ainda as ausências, por lesão, no meio-campo da equipa: «Lamento estarmos nesta sequência de jogos em que só temos o Vítor Carvalho, o André Horta e o Gorby, e estes três jogadores carregam muito o jogo. Ficamos aqui muito reduzidos em opções, porque o Zalazar, que é internacional uruguaio, e o Moutinho, que é um super internacional português, não estão disponíveis.»

«Ainda bem que começámos a vencer e tenho a certeza que no futuro, quando tivermos as opções todas, vai ser melhor», concluiu o treinador.