Union St. Gilloise-SC Braga, 2-1 Carlos Carvalhal: «Faltou a tal eficácia...»

NACIONAL23.01.202523:13

Treinador dos bracarenses diz que a equipa pecou na finalização e acabou por ser demasiado penalizada. Também partilhou da opinião de Ricardo Horta relativamente às condições do relvado

A 7.ª jornada da Uefa Europa League ditou a terceira derrota do SC Braga nesta fase da competição. Os arsenalistas baquearam diante do Union St. Gilloise (1-2), num encontro disputado na noite desta quinta-feira, no Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas (Bélgica), e vão para a última ronda em sérias dificuldades no que concerne ao apuramento para a próxima fase.

Na ótica de Carlos Carvalhal, o desaire bracarense ficou a dever-se à falta de poder de fogo na hora de visar a baliza contrária. O técnico dos guerreiros do Minho, que também assinalou as más condições do relvado do recinto belga, diz que a equipa chegou justamente à vantagem e que mesmo depois de já estar a perder tentou de tudo para evitar a derrota.

«Relvado? Para uma equipa tecnicamente superior como a nossa, sentimos mais dificuldades em explanar o seu futebol. Conseguimos fazer um golo, que era o mais difícil, e na primeira parte aguentámos e controlámos o jogo. O Lukas [Hornicek] não foi chamado a intervir nenhuma vez. Na segunda parte, queríamos entrar forte para tentarmos fazer o segundo golo, mas o adversário consegue chegar ao 1-1. Na jogada logo a seguir nós tivemos a possibilidade de fazer golo e, passados uns minutos, mais uma oportunidade super flagrante do Gabri [Martínez]. Faltou a tal eficácia. O adversário acabou por voltar a marcar, mas nós tivemos uma reação boa na parte final e no último suspiro do jogo dispusemos de mais uma oportunidade super flagrante, daquelas que o adversário nunca teve durante o jogo. O Lukas [Hornicek] acaba por fazer uma defesa, num lance em que creio até que estava fora de jogo. A eficácia é o mais importante no futebol, não é ter oportunidades, é concretizá-las, e eles, nas poucas que tiveram, fizeram dois golos, nós, nas quatro que tivemos, só fizemos um golo», assinalou o experiente técnico, em declarações prestadas na zona de entrevistas rápidas da DAZN.

A finalizar, e escusando-se a aflorar a questão da arbitragem, Carvalhal salientou que a equipa esteve sempre equilibrada e que os lances ofensivos foram sempre trabalhados com cabeça, tronco e membros: «Descontrolo emocional? Não concordo que em algum momento nos tenha faltado controlo emocional. Em nenhum momento. Estivemos durante um período a jogar 10 contra 11, depois passou a ser 10 contra 10, fizemos as alterações que entendemos que devíamos fazer para chegarmos mais perto da baliza e a equipa esteve sempre equilibrada. Procurámos chegar com sempre critério. Arbitragem? Não falo.»