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Di María, Otamendi e muito mais: tudo o que disse o treinador do Benfica

NACIONAL27.03.202514:46

Antevisão do encontro desta sexta-feira, em Barcelos, que está em atraso e diz respeito à 24.ª jornada da Liga

Bruno Lage, treinador do Benfica, fez esta quinta-feira, no centro de estágio do Seixal, a antevisão da partida com o Gil Vicente, em atraso da 24.ª jornada da Liga, e que tem lugar esta sexta-feira em Barcelos. A conferência de Imprensa, na íntegra, do técnico.

— Como encara este encontro com o Gil Vicente, agora liderado por César Peixoto?

— Tivemos a oportunidade de analisar os dois jogos que a equipa fez sob o comando do César [Peixoto], estão claramente identificados. Tivemos também a oportunidade de verificar algumas ideias que colocava em prática no Moreirense. A equipa nestes dois jogos apresentou algumas dinâmicas diferentes do que acontecia no Moreirense e a dúvida que temos é perceber se são dinâmicas que o César implementa em função dos jogadores que tem à sua disposição ou se aproveitou este espaço de tempo para treinar e colocar em prática as suas ideias. No entanto, é uma equipa muito interessante, já o tinha dito no jogo da primeira volta, com jogadores muito bons no terço ofensivo, uma equipa que cria muitas diagonais entre as defesas, o exemplo disso foi o golo que nos marcaram nos Estádio da Luz. Jogo difícil, entrada no terço final do campeonato, as equipas vão juntar-se mais, vão estar mais aguerridas para lutar por pontos, sabemos que é um estádio difícil para jogar, mas temos de estar na concentração máxima, no compromisso máximo, porque também nós temos de entrar na reta final. São finais que temos de disputar e este jogo não foge disso. Uma final muito importante para nós e temos de vencer os três pontos.

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Di María, Otamendi e Tomás Araújo estão em condições?

— Estão os três convocados e amanhã vamos tomar as melhores decisões em função daquilo que é a gestão de esforço e recuperação das pequenas mazelas que os jogadores trouxeram de trás.

— Esta é uma corrida a dois até ao final do campeonato?

— Em função das últimas jornadas e dos confrontos diretos que ainda falta disputar, acho que é uma corrida a quatro. Coloco o SC Braga, apesar de o mister Carlos Carvalhal não gostar muito, nesta corrida, porque é uma equipa muito interessante, reinventou-se apesar das saídas que tiveram em dezembro e apresentou um futebol com qualidade, com jogadores vindos da formação com enorme qualidade. Por isso é uma corrida a quatro e nós temos de fazer a nossa parte. Foi a mensagem que passámos hoje aos jogadores, temos falado muito sobre sermos uma família, sobre sermos uma equipa, sobre sermos também uma tropa e é isso que temos de fazer. Em equipa, em família estando juntos, em equipa correndo uns pelos os outros. Jogar como equipa. E tropa é lutar uns pelos os outros, pelo clube, para conquistar títulos, que é o nosso grande objetivo.

— Di María está pronto para regressar à competição?

— Di María está convocado, treinou-se bem.

— Que alterações é que a entrada de Di María provoca nas dinâmicas da equipa?

— Cada jogador oferece dinâmicas por força das suas características individuais, por isso poder contar com Di María e com os avançados que temos à disposição é realmente gratificante. Há algo que tem de ser só de base, que é a nossa dinâmica de equipa, depois são as características de cada um. Temos utilizado Di María mais pela direita, pé esquerdo, por dentro, oferece determinado tipo de movimentos. Por exemplo, o Akturkoglu tem jogado nos dois corredores e tem feito também um bom trabalho. O Bruma, o Andreas [Schjelderup], o Zeki [Amdouni], que ultimamente também tem jogado à direita e joga muito bem com os dois pés, oferecem essa individualidade de vir para dentro e ir por fora. Temos um leque muito interessante, inclusivamente João Rego, que ainda não meti na posição em que mais o gostava de ver.

— Aproxima-se mais um ciclo de jogos exigente. Vencendo os jogos será a equipa em posição mais vantajosa para conquistar o título?

— Acho que já passámos por ciclos com enorme exigência, por isso temos de chegar às últimas jornadas, em que temos de enfrentar Sporting e SC Braga, numa posição muito boa para conquistar o título.

Questionado sobre a possível utilização dos argentinos - o defesa esteve ao serviço da seleção e o avançado vem de lesão -, Bruno Lage falou em «profissão de risco»
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— Receia eventuais recaídas ou quebras em Di María, Tomás Araújo e Otamendi?

— É uma profissão de risco. Quando entram em campo para treino ou para jogo, todos podem lesionar-se, não só esses três, todos os jogadores. Há dois meses assisti uma coisa que nunca tinha assistido. Dois atletas, no melhor momento — Bah tinha acabado de ser pai de gémeos e o Manu tinha estado numa transferência do V. Guimarães para o Benfica —, no mesmo minuto, no mesmo campo, lesionam-se e falham o resto da época e o início da próxima. É sempre um risco. O que é importante é termos a consciência de que a cada momento tomamos as melhores decisões em função do rendimento dos jogadores, do momento de cada um.

Dois casos de empréstimo para resolver
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Samuel Dahl e Renato Sanches passam boa fase, já deu pareceu técnico para assegurar dois jogadores, que estão sob empréstimo, para a próxima temporada?

— Há pessoas que estão a tratar da próxima época, porque independentemente de haver eleições em outubro tem de se preparar a próxima época. Por isso, temos o presidente [Rui Costa], Rui Pedro Braz [diretor desportivo], Lourenço Pereira Coelho [diretor geral do futebol profissional], estão a preparar a próxima época, estão a preparar o Mundial de Clubes. Há um conjunto de coisas que têm de ser preparadas ao detalhe. Compete-me vencer o campeonato, vencer a Taça de Portugal, isso garante olhar o futuro da forma como deve ser olhado. Aquilo que me compete é estar concentrado e focado no próximo jogo, vencer amanhã, três pontos. Dentro de mês e meio podemos estar a disputar o campeonato e a jogar a final da Taça de Portugal.

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— Quem errar vai perder o comboio da luta pelo título?

— No campeonato de 2018/19 não havia margem para errar, porque o confronto [com o FC Porto] foi muito cedo. Fomos ao Dragão vencer e curiosamente no jogo seguinte empatámos com o Belenenses em casa. Agora, olhamos para as últimas jornadas e temos confrontos diretos com os adversários. Vamos entrar em ciclos de jogos consecutivos, temos um jogo em atraso, estamos na meia-final da Taça de Portugal, temos de concentrar-nos no presente.