Bruno de Carvalho: «Custa ter sido expulso e destituído sem sequer me ouvirem»
Antigo presidente do Sporting voltou a comentar o facto de já nem ser sócio do clube e garante que a sua mágoa é com os sócios sportinguistas
Bruno de Carvalho deixou a presidência do Sporting em junho de 2018, com 71,36% dos sócios sportinguistas a votarem para a sua destituição, e, mais de seis anos depois, voltou a comentar essa situação.
«A minha mágoa é com os sportinguistas, por isto… como é que os sportinguistas permitiram um processo de destituição e de expulsão de sócio sem defesa dos próprios? Os sportinguistas sócios permitiram Assembleias Gerais onde quem estava a ser julgado não se pode ir defender. Isto é a mesma coisa que… uma pessoa vai a tribunal, chega lá e o juiz diz assim ‘você já está condenado’. Uma pessoa diz ‘então pronto, xau’», começou por dizer, em conversa no podcast de Sérgio Tavares, afirmando que o que lhe custa é o facto de não se poder ter defendido.
«E o que é que isto significa? Significa que as pessoas simplesmente não deviam ter votado, deviam ter saído da Assembleia Geral e ter dito ‘ou se cumpre as regras da democracia ou não há Assembleia Geral’. Portanto, custa-me ter sido expulso e destituído sem sequer me ouvirem. Mesmo os que votaram a meu favor, mas votaram a meu favor porquê? Porque eu existo? Nem me ouviram, não me ouviram, portanto essa é a minha mágoa», explicou, revelando também o porquê de já não ir ao Estádio José Alvalade.
«Não vou ao estádio, porque eu sei perfeitamente o que é que estes órgãos sociais iam fazer. Havia meia dúvida que dizia ‘viva ao Bruno’, meia dúzia que iam dizer ‘o Bruno não presta’. Alguém iria fazer confusão e esta malta iria logo dizer ‘Pronto aqui está, foi o Bruno o responsável’», atirou.