Brasil: Um morto, agressões violentas e autocarro incendiado em confrontos entre claques de Palmeiras e Cruzeiro
Autocarro de adeptos do Cruzeiro incendiado

Brasil: Um morto, agressões violentas e autocarro incendiado em confrontos entre claques de Palmeiras e Cruzeiro

Imagens fortes de alegada emboscada de claque do Palmeiras a claque do Cruzeiro, que deixou ainda 12 feridos

Confrontos entre cerca de 150 adeptos das claques do Palmeiras e do Cruzeiro, provocaram um morto e 17 feridos na madrugada deste domingo em Mairiporã, nos arredores de São Paulo. De acordo com o Globoesporte, o homem que morreu tinha 30 anos e sofreu ferimentos graves.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) todas as vítimas são do Cruzeiro, que voltavam de um jogo em Curitiba frente ao Athletico Paranaense; os do Palmeiras voltavam do jogo com o Fortaleza. Pelo menos dois dos autocarros que transportavam adeptos foram atingidos numa portagem: um foi incendiado e a outro foram partidos os vidros.

Ainda segundo a PRF, os confrontos ocorreram de madrugada, por volta das 5.20 horas, quando os autocarros com a adeptos das equipas rivais se cruzaram, pararam e desencadearam confrontos.

No local estiveram elementos de assistência médica, bombeiros para apagar o fogo e a Polícia Militar (PM) foi acionada para avaliar a ocorrência.

Como recorda o Globoesporte, as claques de Palmeiras e Cruzeiro tem um histórico de conflito, desde 1988, entre a Mancha Verde e a Máfia Azul.

Em vídeos que circulam na internet, é possível ouvir gritos de «É a Mancha Verde do Palmeiras», em que alguém filma outros adeptos a agredir com paus e barras de ferro pessoas já indefesas no chão.

As imagens podem ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis

O Cruzeiro deixou nota de repúdio: «O  Cruzeiro lamenta profundamente mais um episódio de violência entre torcedores, desta vez durante a madrugada, na rodovia Fernão Dias, que culminou com a morte de um cruzeirense e vários feridos. Não há mais espaço para violência no futebol, um desporto que une paixões e multidões. Precisamos dar um basta a esses atos criminosos.»

(atualizado às 15h37)