Bolas paradas fazem mossa na baliza do Farense
Dois dos três golos sofridos pelos algarvios nasceram na sequência de livres. Ricardo Velho pede mais agressividade.
As bolas paradas defensivas têm feito mossa no Farense, com dois dos três golos que os algarvios sofreram nestas duas primeiras jornadas, a surgirem na sequência de livres, e ambos marcados por centrais.
Assim, na 1.ª jornada com o Moreirense, o central Maracás, livre de oposição no 2.º poste, deu seguimento a um livre de Alanzinho e apontou o primeiro golo dos cónegos na derrota algarvia (1-2) no São Luís, e agora nos Arcos foi Patrick William, também central, a marcar igualmente na sequência de livre, na recarga de um cabeceamento de Aderllan Santos – outro central – ao poste.
O golo sofrido pelo Farense na sequência de livre, com o Moreirense, na 1.ª jornada
Na análise ao encontro com o Moreirense, José Mota alertou para a passividade defensiva da sua equipa nos golos sofridos e pedira mais concentração para o encontro com o Rio Ave.
Com os vilacondenses, Ricardo Velho observou um deficit de agressividade defensiva e acredita que esses erros serão transpostos. «Temos de ser mais agressivos e mais eficazes nesse aspeto. Vamos corrigir isso, certamente», apontou o guarda-redes.
O golo apontado por Patrick William, no jogo com o Rio Ave
Na caminhada dos algarvios no campeonato, segue-se o Sporting, na próxima sexta-feira no Estádio Algarve, em que o rigor, concentração e agressividade defensiva, têm que estar em alerta máximo, face ao potencial ofensivo dos leões, que nesta 2.ª jornada golearam (6-1) no terreno do Nacional.