Benfica: tantas mudanças e afinal pouco mudou
Imagem no final do Benfica-Moreirense (Foto: Miguel Nunes)

Benfica: tantas mudanças e afinal pouco mudou

NACIONAL16.04.202415:00

Revolução no jogo com o Moreirense; só três titulares se mantiveram no onze e, no entanto, tudo muito semelhante à época passada

Diogo Spencer, 19 anos, lateral, estreou-se, domingo passado, na equipa principal. «Obrigado Benfica», partilhou o jovem nas redes sociais, assinalando a concretização de um sonho. Spencer foi o 32.º jogador utilizado esta época por Roger Schmidt. Na anterior, foram 37. Na utilização dos recursos, pouco mudou, apesar da revolução na equipa no jogo com o Moreirense, na Luz.

Já se previa que o treinador poupasse alguns dos habituais titulares contra os minhotos a pensar na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa com o Marselha, que adiou o jogo deste fim de semana e tem uma semana para preparar o duelo.

O que surpreendeu até o treinador do Moreirense, Rui Borges, como o próprio reconheceu em conferência de Imprensa, foi mesmo a quantidade de alterações. Só Alexander Bah, João Neves e David Neres sobraram da equipa que entrou de início, consecutivamente, contra Sporting, duas vezes, e Marselha. A revolução foi justificada por Schmidt com a necessidade de descanso dos titulares e começou, curiosamente, pela baliza, à qual Samuel Soares voltou cinco meses e 26 dias depois do último jogo como titular.

Apesar de tantas alterações a verdade é que, no essencial, mantém-se quase tudo na mesma no que diz respeito à forma como o treinador gere o plantel.

Com apenas menos cinco jogos que na época passada, é praticamente o mesmo número de jogadores que estiveram mais de 50 por cento dos minutos em campo — 11 na temporada anterior, dez na atual. E também quase o mesmo número que foi utilizado em mais de 75 por cento do tempo de jogo — 6 em 2022/2023 e cinco em 2023/2024.

Aursnes e Rafa sobem um degrau na escala dos mais utilizados, João Mário e Florentino descem, respetivamente, um e dois.