Benfica estreia adversário e, se tudo correr bem, pontos
Di María é uma das boas notícias para a noite europeia, Foto Pedro Loureiro Avant Sports/IMAGO)
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ANTEVISÃO Benfica estreia adversário e, se tudo correr bem, pontos

NACIONAL24.10.202308:00

Real Sociedad nunca foi adversário dos encarnados e chega à Luz como líder do Grupo D e bem mais à vontade do que a equipa de Schmidt, ‘encostada à parede’ por duas derrotas

Benfica próximo da máxima força, fazendo fé nas palavras de Roger Schmidt em relação a Bah, Di María e Kokçu, casa cheia na Luz, com mais de 60 mil espectadores, ataque encarnado ‘reforçado’ por Arthur Cabral e Gonçalo Guedes, no momento em que a equipa mais precisa de golos.

Estão, pois, encontrados os ingredientes para uma grande noite europeia, mas há fator relevante que pode funcionar a favor ou contra: a responsabilidade, a importância do jogo, o facto de a águia estar encostada à parede pelas derrotas com Salzburgo (0-2) e Inter (0-1).

A pressão pertence toda ao Benfica, dado que a Real Sociedad, adversário de estreia em competições europeias, lidera o grupo, está em bom momento de forma (5 vitórias nos últimos 6 jogos) e pertence a um país do futebol que significa problemas.

Duelos com espanhóis: há bom e mau

O saldo do Benfica contra espanhóis nas provas europeias não é agradável: 7 vitórias, 9 empates, 11 derrotas, 31 golos marcados, 38 sofridos. E nem a Luz salva os encarnados nos duelos com 'nuestros hermanos': 3 vitórias, 4 derrotas e 5 empates.

Ao mesmo tempo, convém lembrar os mais distraídos de que o Benfica obteve os dois maiores êxitos da sua história precisamente diante de ‘nuestros hermanos’. Vitória sobre Barcelona (3-2, em 1961) e Real Madrid (5-3, em 1962) significaram duas Taças dos Clubes Campeões Europeus.

Os números valem o que valem, dirá Roger Schmidt, e nem todos, já agora, jogam contra o Benfica. Os números do último encontro europeu do Benfica contra espanhóis na Luz até nem foram assim tão maus… 3-0 ao Barcelona, dois golos de Darwin Núnez e um de Rafa.

Nem Piqué nem Eric García conseguiram travar Darwin Núñez em 2021, Foto Rui Raimundo/ASF

Ataques que preocupam

Do lado do Benfica o ataque tem sido um problema: Roger Schmidt tem navegado em dúvidas apostando em Musa, apostando em Tengstedt, ou, simplesmente, nem sequer apostando em ponta de lança: em Milão, com o Inter, foi Rafa a referência do ataque.

Do lado da Real Sociedad o horizonte atacante também não é límpido: o internacional português André Silva é baixa assumida, Umar Sadiq, que custou mais de €20 M, não tirou um golo dos dez jogos da época em curso. Tem sido um homem da casa, Mikel Oyarzabal, a salvar o dia: 5 golos em 14 jogos.

Roger Schmidt anunciou «boas notícias» em relação a Bah, Di María e Kokçu, o otimismo reina e agora o problema é formar o onze com tanta fartura. As escolhas poderão ser estas: Trubin; Aursnes (ou Bah), António Silva, Otamendi e Bernat; João Neves e Kokçu; Di María (ou João Mário), Rafa, Neres (ou Guedes) e Musa (ou Arthur Cabral).