Bellingham: «Não gostava de futebol quando era miúdo, preferia apanhar flores»

Médio do Real Madrid concedeu uma entrevista à Marca, na qual fez revelações curiosas

Jude Bellingham é talvez o jogador mais entusiasmante, neste momento, no panorama mundial. O jovem médio inglês tem tido um ínicio de época de sonho em Madrid, com a sua prestação a ser comparada à de Cristiano Ronaldo em 2009.

No início, não gostava nada de futebol. Quando era criança ia para o treino e apanhava a relva, as flores, fazia colares com as margaridas para dar à minha mãe que estava lá fora no campo a ver-me. Era mesmo assim, e o melhor de toda esta história é que foi provavelmente por isso que acabei por me envolver no futebol.

O vencedor do prémio Kopa — troféu entregue ao melhor jogador sub-21 na cerimónia da Bola de Ouro — foi recentemente entrevistado pela Marca, tendo a entrevista sido hoje publicada. Entre objetivos para a época e o que sente por representar o gigante de Madrid, Bellingham confessou, talvez de forma surpreendente, que «não gostava de futebol quando era miúdo»: «Quando era criança ia para o treino e apanhava a relva, as flores, fazia colares com as margaridas para dar à minha mãe, que estava fora no campo a ver-me. Era mesmo assim, e o melhor de toda esta história é que foi provavelmente por isso que acabei por me envolver no futebol.»

O jovem centrocampista diz que os seus progenitores sempre lhe deram muita liberdade, e deixa-lhes elogios: «Os meus pais nunca me obrigaram a fazer nada nesse sentido [jogar futebol], desde que me portasse bem e ajudasse os outros. Imaginava que o mundo para mim era o recreio e ainda hoje me lembro disso.»

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Sempre gostei de trabalhar duro e tomar decisões sem fazer muitas perguntas.

O melhor marcador da atual temporada do Real Madrid diz que a sua «paixão pelo futebol vem da competição», e que sempre foi «muito competitivo, mesmo quando estava a jogar à apanhada». O jovem inglês «queria sempre apanhar as melhores flores ou ser o mais rápido no esconderijo», e confessou que teve alguns problemas a crescer, pois «ficava muito zangado quando perdia». Bellingham considera, no entanto, que tudo isto contribuiu para a forma como olha para o futebol hoje: «Aprendi da maneira mais difícil que é preciso ser respeitoso, mas foi sobretudo a competição que me fez adorar este desporto», atirou.

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O médio da seleção inglesa revela pensar dia a dia, sem estabelecer objetivos a longo prazo: «Sempre vi o futebol como algo que tem de ser vivido dia após dia. Há pessoas que estabelecem objectivos muito específicos, mas eu sempre pensei que todos os dias era preciso dar o melhor de mim, quer nos treinos quer no jogo, e ver até onde isso me levava. Sempre gostei de trabalhar duro e tomar decisões sem fazer muitas perguntas.» Confessa também que se lhe tivessem dito que «iria passar três anos na Alemanha e depois seguir para Espanha sem ter jogado na Premier League, teria ficado chocado».

Para finalizar, Bellingham diz que tem de continuar a jogar como tem jogado até agora, por estar convencido de poder «fazer grandes coisas», confessando o desejo de, dentro de 5 anos, já «ter ganho cinco Ligas dos Campeões, um Campeonato da Europa e um Campeonato do Mundo».