Barcelona: teto salarial sofre quebra brutal, mais problemas a caminho
Catalães podem voltar a sentir dificuldades no mercado de Inverno
A La Liga tornou público o limite salarial que todas as equipas do futebol profissional em Espanha terão de respeitar e aquele que mais chama à atenção é a brutal redução no Barcelona, que passa de 648,8 para 270 milhões de euros.
O Barcelona vive momentos de grave crise financeira e cumprir as regras do fair play financeiro na La Liga até foi avançado como principal motivo para que Messi não tenha regressado a Camp Nou.
A redução foi esforço da direção de Joan Laporta, que pôs em prática um plano em todas as áreas, com exceção do futebol feminino, que em contraciclo fez crescer os vencimentos das jogadoras.
No masculino, procedeu-se à saída de jogadores com salários muito altos e, com isso, houve uma redução para 215 milhões. Verba que aumentou para os tais 270 com os jogadores que chegaram no fecho do mercado, de Gundogan a João Félix, passando por João Cancelo. A situação pode voltar a criar problemas, caso o emblema culé queira atacar o mercado de Inverno com novas contratações, por exemplo, ou mesmo inscrever o já contratado Vítor Roque, do Athletico Paranaense. Será necessária uma forte ginástica financeira, mais uma vez, para resolver o 'puzzle'.
Olhando para a situação dos principais rivais do Barcelona, vemos que o Real Madrid tem um limite salarial de 727 milhões de euros, por larga margem o mais alto entre todos os clubes de Espanha.
Já o Atlético de Madrid paga 296 milhões de euros em salários e o Sevilha 168,7.
Somando todas as equipas da La Liga, o teto salarial ascende a 2.563.891 milhões de euros.