SC Braga Banco dos guerreiros com crédito
É ideia generalizada de que o SC Braga apresenta esta temporada soluções alternativas de bom nível e que em termos de opções de banco nada a dever a Benfica, FC Porto e Sporting, e em boa verdade esse ponto de vista tem consequências em termos efetivos.
Até agora, os guerreiros contabilizam 21 golos com origem no banco de suplentes na soma de todas as competições e ao nível da Liga apresentam mesmo superior percentagem de aproveitamento relativamente aos concorrentes mais diretos na tabela.
O bom investimento nas figuras que não entram no alinhamento inicial ficou demonstrado logo no primeiro jogo oficial da temporada, com Abel Ruiz a marcar ao Sporting três minutos depois de ter entrado em campo a render Banza, que acabara de ser contratado no mercado de verão.
Banza iniciou a época a titular, mas é curioso como a tendência em termos ofensivos se alterou depois de forma radical e passou a ser Ruiz o escolhido para alinhar de início. Mesmo assim, o francês continuou a somar também alguns golos como figura alternativa no ataque dos guerreiros.
A ideia de que o banco do SC Braga é competente e tem bom nível confirma-se em pleno, portanto, e o mercado de janeiro deu especial andamento a este princípio. Os guerreiros recrutaram Joe Mendes, Pizzi e Bruma para deixar em aberto a possibilidade de lutar pela Liga dos Campeões e o investimento surtiu efeito em termos efetivos e a todos os níveis.
Nenhum dos três reforços de inverno entrou de caras na equipa orientada por Artur Jorge, mas numa previsível ascensão gradual todos marcaram golos como suplentes utilizados. Joe Mendes e Pizzi, aliás, marcaram ambos na mesma partida, frente ao Estoril para a jornada 27 da Liga. E Bruma foi ainda mais determinante a dar força ao movimento dos golos que surgem do banco, com bis ao Famalicão na estreia com a camisola arsenalista.