Marítimo As razões da saída de Tiago Lenho
A saída de Tiago Lenho do cargo de diretor executivo do Marítimo causou surpresa tendo em conta que nem um ano tinha passado - a apresentação oficial no clube madeirense aconteceu a 30 de setembro de 2022 - desde a sua chegada.
Tiago Lenho veio no meio de uma grave crise desportiva e diretiva do Marítimo e ficou como responsável de todo o futebol profissional do clube. Se na verdade os primeiros tempos a convivência com o presidente da SAD, Rui Fontes, e restante administração, decorreu em total sintonia, o certo é que com o passar do tempo as relações começaram a degradar-se tendo em conta que Tiago Lenho sentiu-se ultrapassado em alguns dossiers.
A gota de água que fez esgotar a paciência de Tiago Lenho foi a contratação do avançado irlandês Mipo Odubeko que foi feita sem o então diretor executivo ter sido consultado. Uma contração que foi negociada entre Rui Fontes e Alex Bunbury, alegadamente o novo investidor da SAD maritimista tendo em conta que ainda nada é oficial.
Tiago Lenho sentiu ainda interferências internas no desempenho do seu trabalho nomeadamente na recente venda do defesa-central Moisés Mosquera para os mexicanos Juaréz. Com as relações entre Rui Fontes e Tiago Lenho a degradarem-se rapidamente a saída de Lenho tornou-se uma inevitabilidade.