Artur Jorge já abraça a história

SC Braga Artur Jorge já abraça a história

NACIONAL27.04.202309:27

O segundo jogo com o Nacional era um mero formalismo. O apuramento do SC Braga para a final da Taça de Portugal ficou carimbado com a goleada de 5-0 na Madeira. Apesar do lamento de Artur Jorge pelo empate a duas bolas frente ao conjunto insular, o objetivo foi alcançado com eficiência enérgica, a pensar também na Liga.  


O SC Braga chega à oitava final de uma prova que ganhou por três vezes, em 1966, com a dupla técnica Rui Sim-Sim e Manuel Palmeira, 2016, com Paulo Fonseca no comando, e, mais recentemente, pela mão de Carlos Carvalhal, que ergueu o troféu em 2021. Artur Jorge candidata-se a entrar nesta galeria de notáveis, que conta com outros nomes que também conquistaram troféus pelos arsenalistas: Jorge Jesus (Intertoto, 2008), José Peseiro (Taça da Liga, 2013) e Rúben Amorim (Taça da Liga, 2020).


Nesta altura, o SC Braga pode até sonhar com dois títulos, porque além da Taça de Portugal a matemática legitima o sonho de ganhar pela primeira vez o campeonato. Para Artur Jorge é a confirmação de uma época de absoluta afirmação da sua liderança e competência depois de um percurso técnico iniciado em 2009/2010, no Famalicão, mas dominado por passagens pelos escalões de formação do SC Braga, nos sub-15, sub-19, sub-23 e equipa B.


Uma quarta Taça de Portugal permitirá ao SC Braga deixar para trás o Belenenses e Vitória Setúbal, que venceram o troféu em três ocasiões, e aproximar-se do Boavista, que tem cinco conquistados. Como jogador, Artur Jorge conhece as sensações de estar numa final no Jamor. Esteve lá a 24 de maio de 1998, mas viu o tão desejado troféu escapar para o FC Porto, onde pontificavam grandes nomes, um dos quais… Sérgio Conceição, possível adversário no Estádio Nacional. Nessa final, os dragões orientados por António Oliveira venceram com golos de Aloísio, Mário Jardel e Artur. Sílvio ainda devolveu ao SC Braga alguma esperança (marcou e reduziu para 1-2), mas a equipa então liderada pelo espanhol Alberto Pazos não foi além das ameaças.

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