André Villas-Boas visitou a exposição temporária sobre Américo

André Villas-Boas visitou a exposição temporária sobre Américo

NACIONAL25.10.202415:30

«Uma homenagem que só é possível com a grande ajuda da família e do Américo, que em vida decidiu doar todo o espólio ao FC Porto», destacou líder portista

André Villas-Boas marcou, nesta sexta-feira, presença na Sala Multiusos do Museu FC Porto, onde viu em primeira mão a nova exposição temporária que dá aos visitantes a inédita oportunidade de revisitar Américo, guarda-redes campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal pelos Dragões que recebeu um Louvor do Estado e foi agraciado com as mais altas distinções do clube, com destaque para o Troféu Pinga e o Dragão de Ouro. A visita foi acompanhada por Isabel Leite, afilhada da lenda azul e branca.

«Uma homenagem que só é possível com a grande ajuda da família e do Américo, que em vida decidiu doar todo o espólio ao FC Porto. A Mafalda [diretora do Museu] conta-me que foi um espólio bastante grande e que obrigou à invasão da privacidade da família do Américo, que recebeu de braços abertos o Museu, permitiu a recolha de todos os objetos que aqui estão e tornou possível esta grande homenagem a alguém que dignificou o nome do FC Porto, foi o quarto guarda-redes mais utilizado de sempre na história do clube e uma pessoa que deixará saudade aos adeptos, particularmente aos que o viram jogar sem luvas, a sua marca de distinção, apesar de termos ali umas luvas que utilizava em jogos à chuva e que, ao lado das do Diogo Costa, refletem bem a evolução dos tempos», disse André Villas-Boas.

«Acabámos de ouvir o relato sincero da sua afilhada, Isabel, que conta que o único arrependimento do Américo era não ter sangue azul nas suas veias. É bem personificada a sua dignidade e generosidade nesta doação ao Museu. Estamos imensamente orgulhosos de receber a sua coleção», enfatizou o presidente portista. «Eu também tenho os meus recortes de jornais, as minhas fotografias, o Américo fazia o mesmo e a qualidade das fotografias e dos recortes refletem o cuidado que tinha em preservar a coleção. A qualidade que temos aqui em exposição, não só as peças relacionadas com o FC Porto, mas também do Campeonato do Mundo de 1966. Temos aqui a camisola que usou ao serviço da seleção portuguesa e as de Itália e do Brasil. Muitas e boas memórias do FC Porto e de Portugal. É com grande saudosismo que recordamos tudo isto», rematou Villas-Boas.