Treinador do V. Guimarães não embandeira em arco com a goleada (5-0) ao Chaves, mas vê equipa no «caminho certo»; terceiro lugar à condição não significa «nada»
Álvaro Pacheco era treinador orgulhoso dos seus jogadores após a goleada por 5-0 aplicada ao Chaves, na estreia do técnico no D. Afonso Henriques.
Vimaranenses inflingiram derrota pesada ao Chaves. Entrada prego a fundo e expulsão de Ygor Nogueira antes do intervalo precipitou goleada de mão cheia...
Mas qual foi, afinal, o significado desta vitória gorda, a terceira seguida com os vimaranenses a marcarem três ou mais golos?
«Mostra que estamos no caminho certo. Estamos a trabalhar em criar uma equipa com espírito de conquista e que reflete o espírito vitoriano. Ainda temos muito caminho para percorrer, mas há muito para trabalhar. Temos de nos focar na forma de como queremos continuar a crescer. O jogo deixou-me orgulhoso, com os jogadores a apresentarem um bom nível, como têm feito nos últimos jogos. Entraram muito bem e fizeram as coisas acontecerem. Uma primeira parte fantástica, com três golos e ainda podíamos ter feito mais. Na segunda parte tentámos continuar na mesma toada. O Chaves baixou o bloco e a minha equipa foi inteligente e soube controlar os momentos do jogo», analisou.
Tentou, depois, explicar as novas dinâmicas incutidas num modelo de jogo que pouco alterou.
«Aproveitar o que já estava feito e acrescentar aquilo que é o nosso olhar, a forma como os jogadores têm de olhar para o jogo. Que espaços têm de ocupar e onde se pode encontrar o espaço. O Handel e o Dani têm de procurar diminuir os espaços aos adversários e procurarem o mesmo para colocar a bola. Os jogadores estão a apaixonar-se pela nossa forma de ver o jogo e temos a oportunidade de continuarmos a crescer», vincou, sem querer atribuir demasiada importância à subida ao pódio da Liga, ainda que à condição.
«Não me diz nada. O que me diz é que hoje conquistámos três pontos. A forma como conquistámos estes pontos... temos de a transportar para o próximo treino. Pegar nisto e procurar outras formas de melhorar. Há sempre formas melhores de fazer as coisas», assentou.