Nuno Santos ganha melhor golo do mês: «Foi algo que trabalhámos nos treinos»
Nuno Santos no treino desta terça-feira. (FOTO: Vitória SC)

Nuno Santos ganha melhor golo do mês: «Foi algo que trabalhámos nos treinos»

Médio do V. Guimarães foi distinguido com o prémio de golo do mês de outubro pela Liga; remate de primeira frente ao Estrela da Amadora, na jornada 9, na sequência de um canto

Nuno Santos recebeu, esta terça-feira, o galardão referente ao prémio de melhor golo do mês de outubro, por parte da Liga. O médio do Vitória de Guimarães levantou as bancadas, no Estádio José Gomes, frente ao Estrela da Amadora, com uma execução de primeira, com o pé direito, sem deixar cair a bola no relvado, após um enorme passe de Tiago Silva, na sequência de um canto. O conquistador explicou como surgiu a oportunidade, remetendo para o trabalho diário.

«Foi algo que trabalhámos nos treinos. Normalmente esse lance até implica outro posicionamento, mas definimos para aquele jogo que poderíamos dar seguimento a um canto daquela forma, isto tendo em conta o posicionamento dos jogadores do adversário. O Tiago Silva ofereceu-me uma grande bola, os meus companheiros também fizeram um bloqueio perfeito… Foi só uma questão de olhar bem para a trajetória da bola e pegar-lhe bem. A intenção era claramente fazer golo», confessou em declarações à Liga de Clubes, dedicando o prémio à família.

«Costumo dedicar os meus golos às pessoas mais próximas, à minha família e à minha namorada. Eles estão sempre disponíveis para mim, tanto nos bons momentos como naqueles momentos menos positivos. Estão sempre lá, pelo que este prémio é também para eles.»

O jogador português, de 25 anos, levou a melhor sobre Vasco Lopes (Aves SAD), Nani (Estrela Amadora), Fujimoto (Gil Vicente), Kokçu (Benfica) e Gil Dias (Famalicão), mas salientou que o mais importante é o coletivo e infelizmente não conseguiram vencer essa partida (empate a dois).

«Um golo é sempre um golo, seja ele mais ou menos bonito. Conta sempre o mesmo. É esse o objetivo de um jogo de futebol. O coletivo é naturalmente o que mais importa no contexto de um jogo, depois é que vão aparecendo os momentos individuais. Nesse jogo, calhou-me a mim. Tive direito a este prémio, mas o que mais interessa em qualquer jogo é a conquista dos três pontos e, infelizmente, isso não foi possível nesse jogo.»