Algarvios felizes ao cair do pano: a crónica do Farense-Gil Vicente (veja o resumo)
Golo nos descontos, depois de um jogo muito equilibrado; gilistas estiveram perto de quebrar enguiço de 13 jogos consecutivos sem vencer como visitante
Um golo de Vítor Gonçalves no primeiro minuto dos descontos, devolveu o sorriso aos algarvios cinco jogos depois e deixou os gilistas desesperados, depois de terem dividido o jogo, prolongando a série para 14 jogos consecutivos sem vencer fora de portas, no campeonato. Pelo desenrolar da partida, acaba por ser inglório o esforço dos jogadores do Gil Vicente, que entraram melhor, mas encontraram um Velho (novamente) inspirado na baliza do Farense, evitando por duas vezes o golo antes do descanso, em tentativas de Félix Correia e Baturina. Nesse período, os algarvios encontrar muitas dificuldades em chegar à área contrária e só de bola parada conseguiam lá chegar, com Zach Muscat a ser importante no jogo aéreo, mas inconsequente na finalização. O nulo ao intervalo justificava-se, pelas escassas oportunidades que se viram, mas os algarvios até poderiam ter ido para o descanso em vantagem, quando Falcão, de cabeça, levou a bola a embater na barra.
Depois houve mais vontade do Farense, mas só isso, porque a qualidade esteve uns furos abaixo do que a equipa algarvia já produziu nesta temporada. O Gil Vicente também não esteve melhor e o jogo continuou a ser dividido, com os dois guarda-redes em evidência, mais pela qualidade das intervenções, do que pela quantidade de oportunidades. Ricardo Velho foi imperial num disparo de Zé Carlos no interior da área que levava selo de golo e Andrew ganhou por duas vezes o duelo com Zach Muscat, parando dois desvios de cabeça que levavam direção. E, quando tudo indicava que o empate iria prevalecer, Vítor Gonçalves foi rápido a finalizar uma recarga, aproveitando uma bola defendida por Andrew a evitar autogolo de Zé Carlos. A felicidade esteve com os algarvios, que voltaram a marcar depois de dois jogos em branco. E que importância teve!