Al Nassr pagava 5 vezes mais, mas Edwards diz não

NACIONAL26.08.202408:30

Clube árabe multiplicava por cinco o ordenado, mas não convence o extremo, que prefere ficar em Alvalade. Inglês só admite saída para a… Premier League

O multimilionário Al Nassr, da Arábia Saudita e no qual pontificam Cristiano Ronaldo, Otávio e o treinador Luís Castro, fez sondagens junto do Sporting neste verão para saber das possibilidades de resgatar o passe de Marcus Edwards e até se mostrou disposto a quintuplicar o ordenado do extremo inglês de 25 anos. Porém, não chegou a avançar com uma proposta formal, tendo em conta a verba requerida pela administração da SAD para vender o passe do jogador, a rondar os 25 milhões de euros, e o pouquíssimo interesse do avançado em mudar-se para aquela zona do globo, pois continua a ter como ideia insistente, a sair do Sporting, o voltar para Inglaterra e para um clube de Premier League — recorde-se que Edwards foi formado no Tottenham, clube que ainda detém 35 por cento do seu passe.

O Crystal Palace poderia ter feito a vontade a Edwards, uma vez que também demonstrou algum interesse, mas não avançou com uma quantia que convencesse os leões, pois estiveram sempre na fasquia dos €15 milhões, bem abaixo do pretendido pelos verdes e brancos. Face à intermitência exibicional de Edwards, o inglês era um dos jogadores considerados como transferíveis pela SAD mas pelos valores já citados... a que ninguém chegou.

Rúben Amorim, antes do jogo com o Nacional, deixou um recado bem explícito ao jogador. «Em relação ao Marcus, tem a ver com momentos de forma e da exigência que acho que devo ter. Eu acredito tanto no Marcus que ele tem de fazer mais para jogar. O Trincão também não está a deixar espaço. O Marcus tem de voltar ao nível que já mostrou. O nível dele é de seleção inglesa, mas faltam-lhe passos, quer mental quer fisicamente», resumiu. A resposta do inglês às palavras do treinador aconteceu no jogo com o Farense, no qual marcou um golo após uma excelente jogada individual.

Marcus Edwards tem contrato até junho de 2026 e a consistência que lhe tem faltado em Alvalade, assim se confirme a continuidade, será fundamental quanto a uma decisão dos dirigentes: renovação ou venda do passe, antes que fique livre para assinar por outro clube.