Sporting Ainda um lamento na saída de Matheus Nunes: «Isso é que me deixou zangado...»
Rúben Amorim fez a antevisão ao jogo da jornada 32, frente ao Marítimo, em Alvalade, este sábado (20 horas).
Quanto peso tem na sua continuidade a capacidade de o clube de manter os ‘pesos pesados’? No passado sofreu, como a saída do Matheus Nunes.
«Nunca impus nada, aceito limitações do clube, a saída do Matheus Nunes foi completamente diferente, cada um tinha uma opinião e não tivemos tempo para fazer nada e houve impacto na equipa. A forma como foi conduzido o processo é que me deixou zangado na altura e demorou tempo a recuperar isso. As saídas são conversadas entre toda a gente, porque só há um Sporting. Não posso garantir que não haja saídas, parece-me que já provámos com o Porro que os mais importantes terão de sair pela cláusula. Também há a importância da Liga dos Campeões acontecer ou não… haverá avaliação depois de todos os objetivos estarem definidos.»
Relembrar que, na altura da saída do Matheus, tínhamos vendido o Palhinha e o Daniel Bragança lesionou-se, portanto perdemos três jogadores do meio-campo de repente. Não foi só a saída do Matheus, foi o impacto que teve. No balneário, perder alguém como o Palhinha, o Daniel lesiona-se, o Matheus sai, é difícil recuperar, tivemos de coser à pressa. Só pus em causa ficar ou sair pelos resultados, por falhar objetivos como treinador, nunca foi porque vão vender este ou aquele jogador. Queremos ser competitivos, é essa avaliação que fazemos. Fazemos tudo em conjunto, só na do Matheus Nunes, sou sincero, não fizemos em conjunto e tirou alguma harmonia na nossa ligação. A continuidade do treinador não está ligada à saída de jogadores, vamos fazer tudo com calma tendo noção que há coisas difíceis de funcionarem logo no começo.»