20 anos do Dragão: descodificando a imagem do FC Porto, com Villas-Boas incluído
Foto: Instagram/FC Porto

20 anos do Dragão: descodificando a imagem do FC Porto, com Villas-Boas incluído

NACIONAL16.11.202308:42

O Estádio do Dragão faz 20 anos e o FC Porto celebra o aniversário do recinto com uma imagem que aglomera vários momentos vividos naquele palco.

Há imagens icónicas que ninguém esquece – facilmente se vê Lionel Messi, pois foi ali mesmo que o argentino, ‘dono’ de oito Bolas de Ouro se estreou como profissional do Barcelona -, ligadas ao universo futebolístico, mas não só.

A atualidade do clube está marcada pelo que sucedeu na Assembleia Geral de segunda-feira e pela possibilidade de André Villas-Boas defrontar Pinto da Costa, há mais de 40 anos no poder, em eleições em 2024. O antigo treinador, que levou os azuis e brancos a uma das melhores épocas da História do clube, também não foi esquecido.

Descodificando o que está na imagem:

Em primeiro plano, Kelvin. Autor de um dos golos mais gritados pelo universo portista, marcado ao Benfica, aos 90+2. Esse momento, está também imortalizado mais acima, com o festejo de Vítor Pereira.

O jogo inaugural foi também a estreia de Lionel Messi e essa partida inclui também José Mourinho com o mágico Luís de Matos (à esquerda), um helicóptero e um pianista que participaram na cerimónia de inauguração.

Golo de Derlei na inauguração do Estádio do Dragão. Foto: ASF

O primeiro golo foi de Derlei e, se reparar bem, o Ninja está a celebrá-lo (à direita de Hulk e abaixo de Cristiano Ronaldo). Quem também surge a celebrar golos são Benny McCarthy (primeiro jogo europeu), Hulk (5-0 ao Benfica, num jogo em que Falcao marcou de calcanhar – à esquerda na imagem), Belluschi e o golo de marcou ao Benfica em 2010, Guarín e o golaço que marcou ao Marítimo em 2011 e Lisandro López com a bandeirola de canto após fazer um golo ao Benfica (canto superior direito), em 2008. 

Outro golo imortalizado é o de Jackson Martínez ao Sporting, num remate de calcanhar em 2013.

Há festejos de dois títulos: o de 2006/07, o primeiro, e o de 2019/20, em plena pandemia Covid e Alex Telles a celebrar a passagem aos quartos de final da Champions League, frente à Roma.

Quanto a Villas-Boas, surge a celebrar a goleada por 5-1 ao Villarreal, numa caminhada que levou à conquista da Liga Europa em 2010/11.

Pouco acima da silhueta do antigo técnico está o número 50.818 que corresponde à maior assistência do estádio – frente ao Deportivo, da Corunha, e do lado oposto surge um placard com 6-0, que corresponde à maior goleada europeia do estádio: 6-0 ao BATE Barisov.

Há ainda outros elementos que correspondem a: bancadas com autocolantes amarelos, durante o covid, a apresentação de Sérgio Conceição, numa foto do treinador com o presidente Pinto da Costa, as mascotes Draco e Viena, o cumprimento entre Iker Casillas e Buffon, dois monstros das balizas, e ainda a coreografia tradicional das bandeiras e a despedida de Deco.

Há várias figuras, depois, fora das cores azuis e brancas: Zlatan Ibrahimovic foi o autor do melhor golo do Euro 2004, apontado no Dragão; Portugal, representado por Ronaldo na imagem, ganhou ali a Liga das Nações e o Chelsea foi campeão europeu.

O Euro 2004 tinha sempre de estar representado, foi ali a abertura, houve uma Race of Champions e é possível ver vários artistas, pois o Dragão também foi palco de vários concertos: identificam-se as imagens de Mick Jagger (Rolling Stones), Chris Martin (Coldplay) ou dos One Direction.