8 março 2025, 21:18
Ricardo Horta abriu o marcador em Braga (vídeo)
Médio do SC Braga atirou a contar aos 19 minutos, batendo Diogo Costa num livre direto
Capitão guiou os arsenalistas para uma exibição muito competente. Gorby e Moutinho tomaram controlo do miolo e Ouazzani não parou de lutar na frente
O melhor em campo: Ricardo Horta (8)
Como verdadeiro capitão, o número 21 dos bracarenses deu o exemplo e brilhou na Pedreira, não só com um golo que pode ser de extrema importância na época dos guerreiros, como também com uma exibição de encher o olho em todas as vertentes. Em todo o lado, o internacional luso foi fundamental na manobra ofensiva dos pupilos de Carvalhal, desbloqueando o puzzle montado pelos dragões e arrastando os centrais portistas, fugindo à marcação com elegância. Movimenta-se como poucos em Portugal e até os colegas têm por vezes dificuldade em antecipar para onde se vai desmarcar.
8 março 2025, 21:18
Médio do SC Braga atirou a contar aos 19 minutos, batendo Diogo Costa num livre direto
6 Lukas Hornicek — Não foi uma noite de muito trabalho para o guardião checo, que até aos 35 minutos estava a ter um jogo tranquilo. Na reta final da primeira parte segurou a vantagem magra dos guerreiros com intervenções de bom nível, lidando bem com bolas perigosas dos dragões lançadas em cantos ou livres laterais. Não complicou com a bola nos pés e demonstrou segurança.
6 Víctor Gómez — Ofereceu profundidade ao corredor direito, inicialmente como lateral e na ponta final do desafio como extremo. Nem sempre decidiu da melhor forma, mas entregou-se ao jogo e acabou muito desgastado.
6 Paulo Oliveira — Sem dar tanto nas vistas como o colega no centro da defesa, teve um jogo sólido e não deu espaço aos avançados dos dragões para brilharem. Sentiu-se mais confortável na etapa complementar, quando os bracarenses baixaram as linhas.
6 Robson Bambu — Muito bem a conter as investidas de Samu, o central ex-Arouca foi importante na solidez defensiva dos arsenalistas, que permitiram poucos lances de real perigo à equipa azul e branca. Sem comprometer com bola, foi um esteio no eixo do setor mais recuado, onde mostrou bom posicionamento e leitura de jogo.
6 Francisco Chissumba — Não teve a exuberância ofensiva que já apresentou noutras partidas esta época, mas o jovem cumpriu a função na lateral e não se deixou intimidar pela oacsião.
7 João Moutinho — Impressionante a capacidade de dominar o jogo que o experiente médio luso ainda tem aos 38 anos. Recupera e leva a equipa para a frente, o ex-FC Porto não sabe jogar mal e é o cérebro do meio-campo bracarense.
7 Gorby — Elemento extra na construção a partir de trás, quando recuava para meio dos centrais, o francês foi incansável na pressão e conferiu músculo ao miolo da turma de Carvalhal, estando em destaque sobretudo no primeiro tempo.
6 Gabri Martínez — Muito ativo no jogo, protagonizou alguns lances de perigo, mas nem sempre tomou a melhor decisão. Crucial na segunda parte a esticar o jogo bracarense, esteve perto de marcar nos descontos.
6 Ismael Gharbi — Ofereceu criatividade à esquerda, embora muita vezes tenha pisado terrenos mais interiores. Vital na função de fechar o meio e impedir combinações entre Martim Fernandes e João Mário.
6 El Ouazzani — Muito importante na primeira linha de pressão, o avançado marroquino fez do poderio físico uma arma perante os centrais portistas, dando-lhes muito trabalho ao longo do jogo. Não dispôs de muitas ocasiões, mas deixou a pele em campo e batalhou até não poder mais.
5 Racic — Deu pulmão ao miolo arsenalista em fase crítica do jogo e ainda subiu à área num lance de potencial perigo junto à baliza portista.
5 João Ferreira — Entrou perto do fim para fechar a lateral-direita, permitindo a Víctor Gómez subir no terreno.
(-) Afonso Patrão — O menino de 18 anos estreou-se na equipa principal logo numa prova de fogo, tendo substituído o desgastado El Ouazzani na reta final. Ainda 'sacou' uma falta a Otávio.