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Imaginemos um romance. Um jovem enamora-se. Enceta uma relação que lhe proporciona bons momentos, mas a vida segue, leva-o para outros rumos. A relação termina bem, sem grandes dramas. Eis que, anos depois, os dois encontram-se novamente. Não é um encontro qualquer. É um encontro num lugar mágico, em circunstâncias quase de sonho. Há então um frenesim interno, um salto no batimento cardíaco. De que é que eu estou a falar? Estou a super romantizar (claro) um dos jogos dos oitavos de final pela perspetiva de Diego Simeone. San Siro é palco do Inter de Milão – Atlético de Madrid. O encontro entre o finalista vencido e o já finalista, mas nunca detentor do troféu, marca o regresso de Simeone a um país que lhe trouxe muitas alegrias. Ao serviço do Inter o atual treinador dos Colchoneros conquistou um título europeu em 97/98, desempenho alcançado também enquanto treinador do Atlético. No entanto há um troféu que tem escapado: a Liga dos Campeões. Ambos chegam aos oitavos sem perder. Eu não arrisco um preferido, vou deixar-me levar pela trama.
O mar do norte faz-me pôr os pés na terra e conduz-nos a outro jogo: PSV – Borussia Dortmund, ambos detentores de um troféu na competição. O PSV teve um apuramento “suado”. Entrou na fase de grupos a perder em casa com o Arsenal por 0-4 e terminou com uma vitória alucinante em casa do Sevilha (2-3) recuperando de um 2-0. O Dortmund também começou mal, mas fechou as contas com duas vitórias conquistando o primeiro lugar num grupo com PSG, Milan e Newcastle. Do lado do PSV há Luuk de Jong um dos que mais minutos soma na equipa e claro golos, muitos golos. Para equilibrar, o Dortmund foi um dos clubes que menos golos sofreu na competição.
Estamos a meio da história e já temos bons ingredientes, mas há mais! Há duelo Diego Maradona: Nápoles – Barcelona. Os dois clubes que contaram com o astro argentino defrontam-se num duelo que não é inédito, as equipas já se cruzaram no passado com o Barcelona a levar a melhor. Nas competições nacionais os clubes passam por dificuldades, o que até pode elevar a fasquia na competição dos astros. No que toca a personagens de elevado potencial o Barcelona leva vantagem e está por isso mais perto de fazer a diferença, mas esta competição habituou-nos a romances de elite, não há obstáculos fáceis. Do lado dos espanhóis há pouca consistência defensiva e se ainda não é certo se o Napóles poderá contar com Osimhen, haverá Khvicha Kvaratskhelia para ajudar a expor as lacunas defensivas do adversário e apimentar a história.
Chegamos ao último jogo desta semana e nada como terminar em casa. O Futebol Clube do Porto, único representante português na competição, recebe amanhã o Arsenal. As provas nacionais podem confundir, mas a verdade é que na prova milionária as contas estão equilibradas, na fase de grupos ambos somaram três vitórias e com jogadores no topo das assistências, quatro para Galeno, quatro para Bukayo Saka. Proeza também conseguida no que toca a golos marcados, Galeno parte à frente com quatro golos e Bukayo Saka com três. Se olharmos ao histórico, os ingleses levam a melhor no confronto direto, mas nunca venceram no dragão e o Futebol Clube do Porto tem uma marca maior na competição tendo conquistado por duas vezes a taça há muito desejada pelo Arsenal. Diria que esta primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campões tem todos os ingredientes para nos prender a uma história e ainda vamos nos primeiros capítulos!