Leonardo Buta: «Ambiente no estádio não fará muita diferença»

Lateral sub-21 não receia receção hostil dos adeptos gregos; espera adversário com um «bloco baixo»; «estamos aqui para ajudar o nosso país e defender Portugal», diz sobre a luta pela titularidade

Na véspera da partida para solo helénico, Leonardo Buta fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com a Grécia, em mais uma jornada de apuramento para o Campeonato da Europa 2025 agendado para segunda-feira, com início às 14h00, em Tripoli, e assegurou que a equipa portuguesa está preparada para enfrentar o ambiente hostil provocado pelos adeptos locais. 

«Independentemente de jogarmos no nosso país ou fora, para nós é igual. Queremos sempre ganhar. Essa é a nossa mentalidade e penso que o ambiente no estádio não fará muita diferença», salientou o lateral-esquerdo emprestado pelos italianos da Udinese ao Gil Vicente em sala de imprensa.

O jogador, de 21 anos, destacou a importância da partida: «É um adversário direto, que está a disputar o primeiro lugar connosco. O que espero da Grécia é uma equipa talvez com um bloco baixo, que queira sair no contra-ataque, que nos deixe assumir o jogo, mas uma equipa também que nos crie algumas dificuldades, com dois jogadores na frente muito fortes, muito rápidos.»

Questionado sobre o ambiente na equipa, o lateral mostrou-se satisfeito com a atmosfera vivida no grupo de trabalho. «Já nos conhecemos de seleções jovens e isso é importante. Damo-nos todos bem, independentemente de sermos de clubes rivais. Somos todos uma família e isso é muito importante para criarmos um grupo forte», disse o internacional português, que relativiza a luta com Rafael Rodrigues, do Benfica B, pela titularidade: «Independentemente se jogo eu, ou se joga outro, não é muito relevante, porque estamos aqui para ajudar o nosso país e defender Portugal.»

Portugal lidera o grupo G, com 12 pontos em quatro jogos, seguido de Grécia (oito pontos em cinco jogos), Croácia (sete pontos em três jogos), Ilhas Faroé (sete pontos em cinco jogos), Andorra (três pontos em seis jogos) e Bielorrússia (três pontos em sete jogos).