Presunção
Imperioso ser daltónico; LFV no Dragão a evocar César Brito?; não, não é a pontaria...
A presunção de inocência significa que toda a pessoa é considerada inocente até ter sido condenada por sentença transitada em julgado - isto é, da qual já não se pode recorrer - num tribunal criminal. Pilar fundamental do Estado de Direito, é tão importante presumir hoje a inocência de Luís Filipe Vieira como noutros tempos a de Pinto da Costa ou Bruno de Carvalho, só para citar exemplos de presidentes que também foram acossados pela justiça. Mas é igualmente fundamental presumir que o Ministério Público se movimenta no sentido de perseguir apenas a defesa da legalidade democrática, orgulhosamente daltónico quando os processos envolvem protagonistas do desporto-rei, ao contrário de tantos que enchem agora a boca com a presunção de inocência esquecendo-se de que no passado, em casos com cores diversas, mostraram-se mais lestos a presumir a culpa do que a inocência. E vice-versa, porque hoje também há quem não resista à tentação de transformar indícios em acusações por oposição a abordagens mais cautelosas noutras alturas com indiciados de clubes diferentes. As nossas convicções ou estados de alma sobre a culpabilidade ou não de alguém, em função do que vemos, ouvimos e lemos, são isso mesmo, simplesmente convicções incapazes de fazer prova em tribunal.
Alguém imagina Pinto da Costa a autorizar Luís Filipe Vieira a gravar um programa para a Benfica TV, no relvado do Estádio do Dragão, a propósito, por exemplo, da vitória dos encarnados, nas Antas, com bis de César Brito? A decisão de LFV de abrir as portas da Luz para PC brilhar revela a diferença entre presidentes que são adeptos fervorosos dos clubes a que presidem e outros que parecem ser só simpatizantes.
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Os insultos racistas nas redes sociais a Rashford, Sancho e Saka, por terem falhado penáltis na final do Euro, identificam um grave problema em Inglaterra - e o problema não é a falta de pontaria desse trio.