Antetokounmpo

OPINIÃO23.07.202107:05

De Utah a Santiago do Cacém; Jogos Olímpicos - saudades; Amorim já em forma

1 Desde a última dança de Michael Jordan em Utah, no jogo 6 da final de 1998, quando os Chicago Bulls selaram o sexto título sob a batuta do maior basquetebolista de todos os tempos, segundo tri terminada paragem sabática para o astro se dedicar ao basebol, que não vibrava tanto como agora com Giannis Antetokounmpo a liderar os Milwaukee Bucks ao olimpo da NBA. A 14/6/1998, no Delta Center, Jordan contribuiu com 45 pontos para derrotar os Jazz, os derradeiros dois - do jogo e da carreira deste génio voador - numa jogada sublime iniciada com roubo de bola a Karl Malone e concluída com lançamento após ter trocado as voltas a Bryon Russell, a cinco segundos do fim. Pouco mais de 23 anos depois, o grego, filho de pais nigerianos, com uma história de vida marcada por dificuldades económicas antes de garantir o estatuto de mais bem pago da NBA, fechou o jogo 6 da final de 2021 ante os Phoenix Suns com 50 pontos e quebrou jejum de 50 anos dos Bucks sem erguerem o troféu. A fazer-me companhia nessa madrugada, como em tantas outras nos comentários na Sport TV, lá estava o Luís Avelãs, a vibrar com a noite festiva dos Bucks e a lembrar-se, aposto, daquele dia de 1988 em que os juvenis do grande Atlético Clube de Portugal celebraram o título nacional, em Santiago do Cacém, com a mesma alegria de Antetokounmpo. Nós estávamos lá….

2 Como serão estes Jogos Olímpicos sem o nadador norte-americano  Michael Phelps (28 medalhas, 23 de ouro - não, não é gralha) e o velocista jamaicano Usain Bolt (oito de ouro)? E sem a presença de público? E com os constrangimentos devido à pandemia? Como todos os Jogos Olímpicos,  os de Tóquio serão, obviamente, espetaculares!

3 «João Mário? Balakov e Figo também saíram», assim se referiu Rúben Amorim à saída do médio para o Benfica, sinal de que o técnico do Sporting inicia a nova época já em grande forma no capítulo da comunicação.