A FIFA e o ‘Pride Month’

FIFA diz que se esforça por criar um ambiente livre de discriminação na sua organização

T ODOS os anos, o Pride Month em junho é uma celebração para a comunidade LGBTQIA+, bem como ma oportunidade para protestar pacificamente e aumentar a conscientização política sobre questões atuais.
Neste âmbito, e pensando no Mundial do Catar , a FIFA criou um ambiente de cumprimento normativo favorável à proteção e respeito pela identidade de cada um, elencando como medidas as seguintes: treino de todos os funcionários envolvidos na competição, incluindo forças de segurança públicas e privadas, sobre como levar a cabo as suas tarefas de forma não discriminatória; garantir que os hotéis e outras entidades envolvidas na receção de adeptos LGBTQIA+ no Catar o façam de uma maneira que respeite os direitos e a privacidade de todos; implementação de sistemas para identificar e abordar casos de homofobia e mecanismos de reclamação por meio do qual as preocupações podem ser relatadas à FIFA e tratadas pelas equipas competentes.
A FIFA lançou ainda o LGBTQIA+ Staff Network. O objetivo da rede é aumentar a consciencialização, eliminar equívocos e ajudar a impulsionar a mudança dentro da organização.
Esta iniciativa surge no âmbito da Política de Direitos Humanos da FIFA. Conforme é referido nesse documento, a discriminação é uma questão no mundo do futebol dentro e fora do campo, dizendo ainda que a FIFA esforça-se por criar um ambiente livre de discriminação dentro da sua organização e em todas as suas atividades.
Compromete-se a abordar a discriminação em todas as suas formas, tal como descrito no artigo 4.º dos seus estatutos, através de mecanismos eficazes de controlo e execução.